Após fechar o primeiro turno no G-8, Jair Ventura espera evolução na reta final da Série A

Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife
Mesmo com todas as dificuldades, o primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série A termina de forma positiva para o Sport. Foram 7 vitórias, 3 empates e 9 derrotas, fato que deixou o leão no G-8, ocupando o oitavo lugar, com 24 pontos conquistados. Se a luta contra o rebaixamento era o principal objetivo do clube antes da competição iniciar, agora o pensamentou mudou um pouco, mesmo se preocupando ainda, com a parte de baixo da tabela.
Quando assumiu o Sport, Jair Ventura encontrou um time na zona de rebaixamento, na sexta rodada da Série A e, dentro das limitações, tem feito um bom trabalho até o momento. Próximo aos 50% de aproveitamento na competição, o treinador rubro-negro avaliou de forma positiva o desempenho da equipe no primeiro turno.
 
“O treinador busca sempre a excelência. Mesmo nas vitórias, mesmo em boa sequência, a gente sempre vai buscar o nosso melhor e evoluir, em todas as fases do jogo. O primeiro turno foi muito difícil, nós tivemos mais jogos fora, eu lembro que no meu começo fizemos quatro dos cinco primeiros jogos fora de casa e a gente suportou bem. Fomos bem no primeiro turno, mas queremos melhorar, sabemos do equilíbrio do Campeonato Brasileiro, das dificuldades que é disputar essa competição”, disse.
 
Se o time conseguir repetir o mesmo desempenho do primeiro turno, é improvável que o rubro-negro corra algum risco de rebaixamento. Segundo as estatísticas, à média de pontos para escapar do rebaixamento (16º colocado) no Brasileirão desde 2006 é de 43,4 pontos, arredondando, 44 pontos. O time rebaixado em 17° colocado, tem em média 41,7 pontos, arredondando, chegamos ao número 42.
 
Satisfeito com o futebol apresentado pelo time, Jair Ventura fez questão de elogiar a entrega dos jogadores dentro de campo diante do Athletico Paranaense. “Agora é buscar o melhor. Lógico que não foi ruim o primeiro turno, mas a gente busca sempre melhorar, evoluir como pessoa, como profissional, como equipe, no coletivo. Contra o Athletico mostramos isso, a força do grupo, a gente vem usando bastantes jogadores. Eu sempre falo que são os jogadores que acabam segurando a posição, não é o treinador que escala, e sim os jogadores. Dentro dos treinos, dentro dos jogos vamos analisando as performances e tentamos sempre colocar o que temos de melhor para poder jogar”, afirmou.