Decisivo pelo Sport no último Brasileirão, Thiago Neves precisou ser isolado por 10 dias e adiou a estreia pelo clube em 2021, por conta da Covid-19. Três semanas depois, o camisa 30 sente os efeitos da doença. Aos 36 anos, o meia-atacante busca a melhor forma após o tempo afastado e diz que chegará ao limite físico para ajudar o leão contra o Santa Cruz.
“Não estou no ideal, senti bastante dificuldade depois que voltei a treinar. Tinha conversado com Jair, e eu jogaria 45 minutos contra o Central, até consegui um pouco mais. O Santa Cruz é um clássico, então vou jogar no meu limite. Se tiver que jogar 90, 100 minutos, eu vou. Porque acho que o time precisa de mim também. Mas quem vai decidir é o treinador. A partir do momento que ele achar que não estou dando mais a resposta que ele quer, tem todo o direito de me trocar”, disse.
O clássico tem peso decisivo para os clubes, que estão na lanterna dos respectivos grupos na Copa do Nordeste. Mas as críticas chegaram de forma precoce, acredita Thiago Neves. “O início não foi da forma que a gente queria. Brasileiro acabou e entramos no Pernambucano sem gente para jogar, a maioria da base. Todo mundo reclama que está sem ritmo, mas também acho que as cobranças em cima da gente foram muito injustas. Agora acho que pode começar a cobrar, porque estamos com o time todo. Daqui para a frente pode cobrar se o Sport não estiver rendendo, se estiver deixando a desejar dentro de campo”, afirmou.
Ansioso para disputar o primeiro clássico pernambucano desde a chegada ao Sport, Thiago Neves acredita que não haverá espaço para correr riscos. “Não via a hora de jogar contra Santa Cruz, Náutico e esse momento chegou. Com todo o respeito que a gente tem pelo adversário, mas a gente vai para ganhar porque precisamos da vitória. O Central a gente precisava ganhar, Jair arriscou, colocou um monte de gente nova no time. O Santa Cruz tem que ter um certo respeito, até porque é um clássico e ainda na casa deles. A minha opinião é que não dá para se arriscar”, finalizou.
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