O atacante Leandro Barcia se recuperou de uma lesão no joelho que o afastou dos gramados por oito meses e voltou a atuar com a camisa rubro-negra no empate contra a Chapecoense, que não foi um bom resultado para o clube, mas teve um sabor especial para o uruguaio por ter recebido a oportunidade de exercer a sua profissão novamente.
“Acho que o processo todo é difícil, mas se tenho que falar de um momento é o momento do jogo. Quando se está em casa, deitado, de muleta, e sabendo que não se vai poder jogar por um tempo longo. Essa parte é a mais difícil, não consegui ajudar meus companheiros e em casa tentando recuperar’’, disse Barcia.
“É uma situação difícil para qualquer jogador ficar afastado por mais de seis meses anos, passam muitas coisas pela cabeça, tem momento até que a gente duvida se vai voltar a jogar no mesmo nível. Mas acreditando sempre no trabalho da fisioterapia, médicos. Minha família tem me dado um apoio muito grande, parte importante também. Sempre pensar no dia-a-dia, quando se tem uma lesão assim não adianta pensar muito em um ou dois meses, é sempre pensando no dia, na semana, no que se tem para melhorar. Foi difícil, mas graças a Deus estou voltando com meus companheiros”, afirmou Barcia que completou falando sobre a necessidade de adquirir confiança com o passar dos jogadores.
“É uma lesão que se tem um pouco de receio na volta, acho que aos poucos vai voltando ao normal. É difícil voltar, mas minha cabeça sempre ficou boa, com pensamento, energia boa que tudo ia acontecer de boa maneira. Acredito que aos poucos voltando a jogar vou encontrar meu melhor nível. É difícil voltar, mas preciso jogar, pegar confiança novamente. Acredito que só jogando mesmo que vou voltar ao meu melhor nível. É difícil essa parte do receio, da dividida, mas temos que ir, pensando sempre positivo”, encerrou.
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