Os desafios para a temporada 2022 do Sport já começaram. E não se restringem apenas às dificuldades para fechar e anunciar a contratação de jogadores, mas também para se livrar das punições que podem impedir o clube de registrar os futuros reforços. Atualmente, uma dessas penas está em vigência: devendo cerca de R$ 1,5 milhão ao volante Rithelly, o Leão perdeu o prazo e está impedido de registrar atletas por seis meses. A sanção é derrubada automaticamente quando o comprovante de pagamento for apresentado pelos Rubro-negros.
E naturalmente, a diretoria leonina já está se mobilizando para resolver a situação. O presidente em exercício do clube, Yuri Romão, conversou com a reportagem do Esportes DP neste domingo e deu um prazo para quitar a dívida. Segundo o dirigente, até sexta-feira (24), o Sport deverá estar livre deste problema.
”Até sexta-feira estarei quitando.”
A ação foi movida pelo jogador e seu staff em 2018, tendo parecer favorável em 2019. O Sport chegou a um acordo em maio deste ano de pagar 30% até junho, de forma parcelada, e o restante em seis parcelas a partir de julho. Como a tratativa não foi cumprida até o prazo estabelecida pela CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), o clube foi punido.
A história de Rithelly no Sport
Apesar da situação indesejada para ambas as partes atualmente, a relação entre instituição e atleta já viveu grandes momentos. Rithelly chegou na Ilha do Retiro em 2011, quando ainda era um jovem desconhecido no cenário nacional. Demorando para se firmar, o volante não era unanimidade e nem tinha espaço consolidado no time titular até 2012. Mas, a partir do Brasileirão daquele ano, começou a mudar a sua imagem com apresentações melhores.
Em 2013, Rithelly enfim se firmou na equipe, sendo titular na campanha do acesso à Série A daquela temporada e campeão pernambucano e da Copa do Nordeste em 2014. Em 2015, na melhor campanha da história do Sport nos pontos corridos, foi uma peça fundamental no time, passando a cair de produção em 2017, quando começou a conviver com problemas físicos que atrapalharam o restante de sua carreira. Após ter acertado sua ida para o Internacional em 2018 e atuado também pelo Atlético-GO, o jogador retornou ao Leão em 2020, mas com uma passagem mais apagada, se despediu do clube no meio do ano.
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