O vínculo entre o Sport e Adryelson pode estar com os dias contados. Nesta sexta-feira, veio à tona um processo do zagueiro pedindo a rescisão indireta de contrato na Justiça Trabalhista. A ação está avaliada em R$ 3.446.680,00. Hoje, Adryelson está emprestado pelo Sport ao Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. Mas o clube não iria exercer a opção de compra, o que tornava possível um retorno à Ilha do Retiro a partir do próximo mês.
Ele era esperado para se reapresentar no clube no próximo dia 1º de julho. Agora, com esse pedido de rescisão indireta, um retorno à Ilha do Retiro se torna mais improvável. Até porque, o jogador também desperta o interesse de outras equipes dentro e fora do Brasil. Nesses R$ 3,4 milhões solicitados por Adryelson, estão inclusas várias dívidas do clube com o jogador. Ele alega atrasos referentes a:
Seis meses de salário (R$ 400.680,00)
13º salário de 2020 e 2021 (R$ 126.000,00)
Férias + 1/3 de 2021 (R$ 104.000,00)
Nove meses de direitos de imagem (R$ 522.000,00)
21 meses de FGTS
INSS
No documento, o jogador também discrimina os atrasos salariais em questão. Na carteira, são meses referentes a 2020 e 2021, totalizando R$ 400 mil. Nos direitos de imagem, são nove meses entre os mesmos anos, somando R$ 522 mil. Isso além de 13º e férias. Por ser uma rescisão indireta, a dívida aumenta. O empregador precisa pagar uma cláusula rescisória no total dos salários mensais vincendos a que teria direito o jogador a partir da data da rescisão do presente contrato até o término da sua vigência.
Assim, caso condenado, o Sport também terá que pagar um valor de mais de R$ 2 milhões a Adryelson. Total referente aos salários que o defensor receberia até o fim do seu contrato, em julho de 2023. Isso contando um aumento salarial previsto em contrato para janeiro de 2023. Na ação impetrada contra o clube, Adryelson também alega que o Sport teria prometido regularizar esses valores durante o período do empréstimo ao clube árabe.
O clube recebeu uma notificação extrajudicial para regularizar os valores em 48h na tarde da última segunda-feira. Como isso não aconteceu, o processo foi aberto em definitivo nesta quinta-feira. Agora, o caso irá a julgamento. No Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), o caso foi distribuído por sorteio para a relatora Ana Catarina Magalhães de Sá Leitão. Adryelson é representado pelo advogado Aldo Giovani Kurle.
Coletiva de Gilmar Dal Pozzo (Bahia x Sport)
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