O Sport mexeu na rotina interna da diretoria de futebol para implementar novos processos. Entre eles, nasceu a área para estudos de mercado. O setor surgiu para auxiliar e embasar contratações na Ilha do Retiro. Agora, com o encerramento das janelas de transferências, o departamento muda o foco: mapear reforços para 2023.
“Nós da diretoria estamos pensando em 2022, mas essa área segue trabalhando depois da janela, então já começa a pensar no futuro”, explica o executivo de futebol do clube, Jorge Andrade, ao GE.
A segunda janela de transferências terminou em agosto, enquanto as inscrições para a Série B encerraram logo na sequência. Assim, não há mais espaço para contratações em 2022. O trabalho agora está sendo montado considerando dois cenários: Série B e Série A do Brasileiro, em caso de acesso.
“Estamos trabalhando em prospecção e análise de mercado para possibilidades nos dois cenários. Situações de nomes e carências que a gente precisa.”
Coletiva de Claudinei Oliveira (Ponte Preta x Sport)
Claudinei Oliveira enxerga o Sport vivo na disputa pelo acesso e afirma: “Não é sonhar. É objetivo”
As metas do Sport foram traçadas no início da temporada, após o rebaixamento à Série B, mas a estabilidade buscada esbarrou nas reviravoltas de 2022. Quatro treinadores passaram pela Ilha do Retiro. Simultaneamente perto, e longe do próprio objetivo. Sobre a possibilidade de acesso, Claudinei Oliveira exaltou o discurso na coletiva.
“Sonhar com acesso não é sonhar. É objetivo. Nosso objetivo é o acesso. Acho que sonhar em estar jogando a Série A é quem está na Série C. Quem está na Série B tem que ter objetivo e nosso objetivo é ir para Série A. A gente vai lutar até a última rodada.”
O Sport permanece na 6ª posição da tabela, agora com 40 pontos, sendo cinco atrás do primeiro clube dentro da zona de acesso, que é o caso do Vasco. Principal problema da equipe, contudo, está na ausência de pontos somados fora de casa.
“Às vezes você deixa ponto porque jogou mal, mereceu uma derrota. Mas estamos deixando pontos importantes, jogando bem, que é pior”, avalia Claudinei Oliveira.
O Rubro-negro perdeu para a Ponte Preta no Moisés Lucarelli, na última rodada, e tem agora uma sequência negativa de cinco partidas sem vencer como visitante. Está entre os piores clubes neste recorte – o que influencia na soma de pontos inferior aos adversários neste momento.
“Só que não tem o que fazer. Colocar o time para jogar pior e ganhar? Não tem essa conta. “Vou jogar lá atrás se defendendo, quem sabe a gente acha uma bola e ganha de 1 a 0.” Sport tem que jogar para cima, contra qualquer adversário”, defende Claudinei.
Agora, o Rubro-negro se prepara para receber o clássico nordestino contra o Bahia, às 20h da segunda-feira, na Ilha do Retiro. Será o início de uma dura sequência nesta reta final decisiva da Série B.
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