O STJD emitiu um comunicado após a entrada do Sport com recurso sob as decisões do julgamento das confusões na partida contra o Vasco, na Ilha do Retiro. Ocorrerá, nesta quinta-feira (17), terá a sessão semanal do Tribunal, onde nove casos do futebol brasileiro serão julgados. Nenhum deles, no entanto, será o julgamento do recurso do Sport pelas penas definidas na semana passada.
Dessa forma, o julgamento do recurso do Sport não pode ocorrer mais nesta semana. Confira a publicação do STJD:
“Na próxima quinta, dia 17 de novembro, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol se reunirá para mais uma sessão de julgamentos. Seguindo com os protocolos de combate à covid-19, a corte máxima do futebol se reunirá de forma híbrida a partida das 11h e com transmissão ao vivo no site do STJD” informou o comunicado.
RESULTADO DO PRIMEIRO JULGAMENTO
- O Sport foi considerado culpado nos artigos 205, 211 e 213 e punido em oito jogos com portões fechados
- O Sport foi considerado culpado nos artigos 205, 211 e 213 pagará multa de R$ 180 mil
- O Sport foi considerado culpado nos artigos 205, 211 e 213 e punido com a perda do ponto da partida. O placar foi decretado 3×0 para o Vasco
- O jogador Carlos Eduardo, do Sport, foi punido em quatro jogos de suspensão no artigo 254-A. Ele agrediu um integrante da comissão técnica do Vasco. O atleta ainda cumprirá a penalidade.
- O vice-presidente de futebol Augusto Carreras, do Sport, foi absolvido no artigo 254-A. Ele havia sido acusado de agredir um integrante da comissão técnica do Vasco.
- O jogador Raniel, do Vasco, foi absolvido no artigo 258-A. Ele foi expulso pelo árbitro Raphael Claus e pegou dois jogos de suspensão preventiva, que já foram cumpridas.
- O atacante Luiz Henrique, do Vasco, foi punido com dois jogos suspenso no artigo 250. Ele arremessou uma cadeira de plástico em direção à torcida do Sport. O atleta já cumpriu a penalidade.
- O jogador Halls, do Vasco, foi punido com quatro jogos de gancho no artigo 254-A. Ele agrediu um integrante da comissão técnica do Sport. O atleta ainda cumprirá a penalidade.
- O Vasco foi absolvido no artigo 257. O clube não foi considerado culpado por impedir o prosseguimento de partida.
SPORT ASSINA CONTRATO COM BOI & BRASA PARA A ILHA DO RETIRO
Impedimento semiautomático tem seu grande teste na Copa do Mundo do Catar; Entenda
Quatro anos após a chegada do VAR na Copa do Mundo de 2018, os torcedores descobrirão no Catar uma novidade, o impedimento semiautomático, com o qual se pretende acelerar e tornar mais confiáveis as decisões arbitrais. A chegada desta nova ferramenta é anunciada de forma mais discreta do que a da arbitragem de vídeo (VAR), que nos últimos anos tornou familiar o gesto de simular um retângulo que os árbitros fazem para rever as jogadas.
As quebras no ritmo das partidas e as polêmicas acompanharam sua implementação ao longo dos anos. Apesar das vozes críticas, a Fifa segue com a mesma lógica que já empreendeu na Copa do Mundo de 2014, com a verificação tecnológica de que a bola cruzou completamente a linha do gol. Resultado de “três anos de pesquisas e testes” e testada na Copa Árabe no final de 2021, e depois durante o Mundial de Clubes, a “tecnologia semiautomática de impedimento” (SAOT) foi validada pelo órgão mundial no início de julho.
A ideia, adaptada pela Uefa para a Liga dos Campeões, é ir além dos limites do olho humano, demasiado impreciso para estabelecer sempre a posição dos jogadores e da bola. Com isso, se pretende refinar ao máximo a linha que determina se houve ou não impedimento.
“Sabemos que, às vezes, o processo de verificação de um possível impedimento leva muito tempo, principalmente quando é determinado em poucos centímetros” destacou no início de julho o italiano Pierluigi Collina, presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa.
Na Copa do Catar-2022, esse sistema usará doze câmeras localizadas na cobertura dos estádios e controlará “até 29 pontos de dados” por jogador, “50 vezes por segundo”, incluindo “as extremidades e membros pertinentes para a análise de situações de impedimento”, conforme detalhado pela instância em julho.
Como tudo depende do momento exato em que a bola está em jogo, um sensor localizado no centro da ‘Al Rihla’, a bola oficial, enviará dados “500 vezes por segundo” para a sala de visualização, iniciando então um processo de duas etapas.
Primeiramente, com a ajuda da inteligência artificial, um alerta será transmitido “em tempo real” aos árbitros de vídeo “toda vez que a bola for recebida por um atacante que esteja em posição de impedimento” no momento do passe.
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