O atacante Luciano Juba chega a sua última semana como jogador do Sport. Com o contrato encerrando no final do mês, o prata da casa de 23 anos, e que soma 20 gols na atual temporada, fará a sua última partida com a camisa do Leão na próxima sexta-feira, na Ilha do Retiro, contra o Ituano, pela 25ª rodada da Série B.
Natural de Serra Talhada, no sertão pernambucano, Luciano Juba chegou ao sub-20 do Sport em 2018, aos 19 anos. Foram dois anos nas categorias de base até fazer a sua estreia como profissional no dia 28 de janeiro de 2020, em uma vitória por 1 a 0 sobre o Central, pelo Campeonato Pernambucano. Na época, jogando como lateral-esquerdo.
Atuando na posição, Juba passou longe de ser a quase unanimidade que é hoje na Ilha do Retiro, perdendo espaço no time titular durante o Campeonato Brasileiro com a chegada de Júnior Tavares. Assim, em abril de 2021, acabou emprestado ao Confiança, como indicação do técnico Daniel Paulista.
A passagem no clube sergipano, porém, foi curta. Após três meses e 16 partidas disputadas pelo Dragão, o Sport pediu o prata da casa de volta. E foi a partir da chegada do técnico Gustavo Florentín, em agosto, que Luciano Juba começaria a mudar sua história dentro do Leão. Buscando alternativas ofensivas, o treinador paraguaio passou a escalar o prata da casa como atacante aberto pela esquerda.
A novidade não evitou o rebaixamento para a Série B, mas abriu um novo horizonte para o Juba, que atuando dessa forma, marcou seu primeiro gol pelo Sport na vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, na Arena Condá, no dia 6 de dezembro. Já em 2022, os números de Luciano Juba com a camisa do Sport turbinaram. Foram 10 gols marcados e nove assistências em 57 partidas.
Estatísticas que se tornaram ainda maiores na atual temporada, onde o jogador soma 20 gols e 18 assistências em 52 jogos disputados. Números que o levaram ao posto de jogador mais decisivo do futebol brasileiro. No meio desse caminho, Luciano Juba conquistou o título do Campeonato Pernambucano deste ano, sendo ao lado de Emerson Galego, do Petrolina, o artilheiro da competição com seis gols.
Mas também assumiu o papel de “vilão” em duas ocasiões. Ao desperdiçar suas cobranças de pênalti na perda do título da Copa do Nordeste para o Ceará, na Ilha do Retiro (fez o gol da vitória por 1 a 0 no tempo normal), e na eliminação para o São Paulo, no Morumbi, nas oitavas de final da Copa do Brasil.
COLETIVA DE ENDERSON MOREIRA (GUARANI x SPORT)
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