O ex-goleiro Magrão, hoje com 47 anos, é um dos maiores ídolos da história do Sport. Durante 14 anos, defendeu o clube com dedicação, disputou 731 partidas e conquistou 10 títulos. No entanto, sua trajetória poderia ter sido diferente. Em entrevistas recentes, ele revelou detalhes sobre propostas que quase o levaram para outros grandes clubes do futebol brasileiro.
Em três ocasiões, Magrão recebeu sondagens e ofertas concretas para deixar o Sport. O Santos tentou contratá-lo duas vezes, em 2009, enquanto o Internacional fez investida em 2010. Apesar do interesse, o goleiro decidiu permanecer na equipe pernambucana e explica os motivos que o levaram a essa escolha.

Primeiro interesse do Santos
A primeira tentativa do Santos ocorreu em meados de 2009. O técnico Vágner Mancini, que comandava o time paulista, demonstrou grande interesse no goleiro. Durante uma partida contra o Sport, na Vila Belmiro, Mancini abordou Magrão e comentou sobre as negociações.
Entretanto, os valores pedidos pelo empresário do jogador foram considerados altos pelo Santos, dificultando o acerto. Além disso, Magrão não se sentiu confortável com a pressão para forçar uma saída do Sport, mantendo sua postura profissional e respeitosa com o clube.
Nova investida no fim de 2009
No final daquele mesmo ano, o Santos voltou a demonstrar interesse. Magrão havia acabado de renovar contrato com o Sport até 2012, mas a equipe paulista viu uma oportunidade após o rebaixamento do time pernambucano.
O goleiro revelou que recebeu uma ligação do diretor santista enquanto se preparava para viajar de férias com a família. Apesar da proposta de um contrato de dois anos, o Sport não aceitou a negociação, e a transferência não aconteceu.
Proposta do Internacional em 2010
No ano seguinte, o Internacional entrou na disputa pelo goleiro. Antes de contratar o experiente Abbondanzieri, a equipe gaúcha sondou Magrão por meio de Clemer e Iarley, ex-jogadores do clube.
No entanto, a diretoria do Sport exigiu um valor para liberar o goleiro por empréstimo. O Internacional, por sua vez, optou por fechar com Abbondanzieri, que estava na reserva do Boca Juniors e foi adquirido por um valor mais baixo.
O motivo de permanecer no Sport
Apesar das ofertas, Magrão nunca pressionou o Sport para sair e sempre respeitou as decisões da diretoria. Seu comprometimento e amor pelo clube fizeram com que se tornasse um dos maiores nomes da história do futebol pernambucano. Hoje, sua trajetória é lembrada com carinho pelos torcedores, que reconhecem sua lealdade e dedicação ao Leão da Ilha.

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