(Foto: Paulo Paiva/Sport)

”Falta agressividade”: Eliminação do Sport escancara fraquezas do time

A queda precoce do Sport na Copa do Brasil escancarou as fragilidades da equipe sob o comando de Pepa. Eliminado pelo Operário-MT nos pênaltis, o time rubro-negro repetiu erros que vêm se tornando padrão neste início de temporada: falta de criatividade, ausência de variação tática e uma postura pouco combativa nos momentos decisivos.

O revés em Cuiabá teve impacto direto no planejamento do clube para o restante do ano. Sem avançar para a segunda fase, o Sport deixou de arrecadar R$ 1,87 milhão em premiação, um valor que poderia fortalecer o orçamento da equipe.

Foto:Paulo Paiva/SCR

Quatro jogos importantes, quatro derrotas

Apesar da regularidade contra adversários tecnicamente inferiores, o Sport falhou em todos os jogos de maior peso em 2025. O time perdeu para Santa Cruz e Náutico no Campeonato Pernambucano, foi superado pelo Fortaleza na Copa do Nordeste e, agora, caiu diante do Operário-MT, equipe que sequer disputará a Série D do Brasileirão.

O padrão das derrotas preocupa. Mesmo com 62% de posse de bola contra o Operário-MT, o Leão abusou dos cruzamentos sem precisão e dos lançamentos longos. Além disso, os 80 passes errados evidenciam a falta de um plano de jogo eficiente para quebrar a defesa adversária.

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Estratégia falha e pouca ousadia tática do Sport

As críticas ao trabalho de Pepa não se limitam aos resultados, mas à forma como a equipe se comporta em campo. O Sport tem elenco qualificado, mas se acomoda no ritmo imposto pelos adversários. Falta agressividade, movimentação e velocidade na transição ofensiva.

O treinador português também tem sido previsível em suas substituições. Trocar pontas ou centroavantes sem alterar a estrutura tática tem se mostrado insuficiente para mudar o cenário dos jogos. Como apontou o comentarista Cabral Neto, da TV Globo, o problema do Sport não está apenas nas peças individuais, mas na forma como o time se organiza e se impõe em campo.

Foto: Paulo Paiva/SCR

Eliminado e sem margem para erro

A derrota para o Operário-MT aumenta a pressão sobre Pepa. O torcedor esperava um time mais competitivo e com postura dominante em jogos decisivos, mas viu um Sport apático, sem soluções ofensivas e incapaz de reagir.

Agora, o técnico precisa encontrar respostas rápidas. Com o Pernambucano, a Copa do Nordeste e a disputa da Série A no horizonte, o Leão não pode se dar ao luxo de repetir os mesmos erros.

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