Sport de olho em Beto Lago
Sport de olho em Beto Lago

Beto Lago detona gestão de Yuri Romão: “Sport cai pelo futebol e por inúmeros erros de sua gestão”

Não há desculpa que encubra o fracasso. O Sport se apequenou por erros em campo e fora dele. A gestão assinou essa tragédia de campanha, transformando o clube em um retrato fiel de incompetência e distanciamento de sua própria torcida.

O rubro-negro não cai apenas de divisão: cai de dignidade. Em campo, o time não consegue jogar. Suas limitações técnicas são gritantes, mesmo diante do esforço dos atletas em campo. E para uma disputa de Série A, isso faz uma enorme diferença.

O torcedor, que segue comparecendo em grande número à Ilha do Retiro, tenta carregar a equipe nas costas. Porém, o que recebe em troca é vergonha atrás de vergonha. A Ilha do Retiro, antes uma fortaleza intransponível para os adversários, virou um território de temor para seu torcedor, que assiste, incrédulo, à superioridade dos rivais.

Não é apenas a bola que não entra. O time não tem o espírito que sempre marcou os grandes times do clube. Aliás, esse rebaixamento que se aproxima não é acidente de percurso. Mas, consequência direta da apatia no gramado e, sobretudo, da gestão que conduziu o clube a este buraco.

Fica claro que muita coisa precisará ser feita nos próximos 18 jogos que o Sport tem pela frente neste Brasileiro. Para evitar mais atuações vergonhosas. O clube se apequenou. Até porque o Leão não vem apenas perdendo jogos. Está jogando longe o respeito, a identidade, a dignidade.

Yuri Romão e Daniel Paulista, Sport - Foto: Paulo Paiva
Yuri Romão e Daniel Paulista, Sport – Foto: Paulo Paiva

Cai pelo fraco futebol e pelos erros fora dos gramados. Essa mancha, infelizmente, está se transformando na maior de todas na rica e vitoriosa história do Sport Club do Recife. Se a campanha do Sport já envergonha, pior ainda é encarar a montagem desse elenco.

O nível técnico é tão baixo que parece ter sido escolhido de forma amadora. A impressão que passa é que os gestores, importados do Sudeste, nunca viram um Brasileirão na vida. Como justificar a contratação de dois laterais dispensados pelo Santos, um time que também luta na parte de baixo da tabela? É a prova de que faltou critério, visão e, sobretudo, responsabilidade.