Homero Lacerda, Yuri Romão, Sport
Homero Lacerda, Yuri Romão, Sport

Opinião: O Sport à deriva, a conta da má gestão de Yuri Romão

O Sport atravessa mais uma temporada de turbulência no Brasileirão, e a responsabilidade não pode ser mascarada por desculpas prontas ou narrativas de bastidores. O clube, que deveria estar mirando estabilidade e competitividade, vive um momento de estagnação dentro e fora de campo.

E é impossível analisar esse cenário sem apontar o dedo para o presidente Yuri Romão, cuja gestão se mostra incapaz de oferecer soluções à altura da grandeza do Leão da Ilha. Sob seu comando, o Sport coleciona erros estratégicos.

Sport perde para o Vasco na Ilha do Retiro
Sport perde para o Vasco na Ilha do Retiro

Contratações equivocadas, desmontes de elenco mal planejados e uma ausência de projeto esportivo consistente. A cada temporada, o discurso é de reconstrução, mas, na prática, o time segue preso a um ciclo vicioso de promessas não cumpridas.

A Ilha do Retiro, que deveria pulsar de esperança, hoje respira frustração e desconfiança. Yuri Romão insiste em discursos otimistas, mas a realidade do gramado desmente qualquer narrativa.

O Sport não apresenta um padrão de jogo confiável, as apostas de mercado não renderam o esperado e a relação com a torcida está cada vez mais desgastada. É como se a gestão vivesse em uma bolha, desconectada do sentimento rubro-negro.

Yuri Romão, Sport - Foto: Divulgação
Yuri Romão – Foto: Divulgação

O problema é ainda mais grave porque o Sport não é um clube qualquer: é patrimônio do futebol nordestino, um time que já demonstrou ter força para desafiar gigantes nacionais. No entanto, o que se vê é um presidente que administra no improviso, sem convicção nem planejamento.

O Sport, ao invés de mirar o futuro, parece refém de erros acumulados e de uma condução política que fragiliza seu presente. Enquanto o Leão patina na tabela e perde fôlego na competição, Yuri Romão se apega a justificativas frágeis e projetos mirabolantes que não saem do papel.

A torcida, que sempre foi a alma do clube, se cansa de esperar por um rumo que nunca chega. A pergunta que ecoa na Ilha do Retiro é simples: até quando o Sport vai aceitar ser comandado por uma gestão que insiste em empurrar o clube para o abismo?