Fortaleza e Sport se enfrentam sábado, no Castelão, e a pergunta que não cala é: há favorito? O torcedor rubro-negro se divide desde o início da semana. De um lado, os que enxergam vantagem para o time cearense; do outro, os que acreditam que o Leão da Ilha pode surpreender fora de casa.

Na frieza dos números, não há como colocar o Sport como favorito: duas vitórias em 22 jogos e 90,5% de chances de rebaixamento, segundo o departamento de matemática da UFMG. É estatisticamente uma missão quase impossível.
Mas o futebol vive de exceções, e a vitória sobre o Corinthians reacendeu algo que parecia perdido: confiança. Foi na base da garra, da entrega e do suor. Taticamente ainda um time cheio de falhas, mas que mostrou outra postura.

O Fortaleza, por sua vez, vive uma campanha decepcionante. Tem apenas quatro pontos a mais que o rival e também faz contas de rebaixamento. A imprensa local apelidou de “sequência da esperança” os próximos quatro jogos (Sport, São Paulo, Juventude e Vasco).
Se tropeçar, a esperança vira pesadelo. A realidade é dura: Fortaleza e Sport chegam com os mesmos problemas – deficiências técnicas, fragilidade psicológica e pressão insuportável. Nenhum deles merece o rótulo de favorito. O que existe, sim, é a obrigação de vencer para não afundar de vez.
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