Em entrevista ao canal Best Cast, comandado pelo radialista Maciel Júnior, o presidente do Sport, Yuri Romão, descartou qualquer chance de renúncia, afirmando que deixar o clube agora seria “um tiro no pé e uma traição” aos torcedores.
“Se por um acaso me forçarem a um pedido de renúncia, eu acho que isso seria um dos maiores tiros no pé que poderiam dar. Primeiro, porque seria uma traição com 86% das pessoas que votaram na minha chapa. Segundo, porque isso teria uma repercussão enorme fora do clube, na CBF, no setor financeiro e na imagem do Sport”, destacou o presidente rubro-negro.

Romão também aproveitou a entrevista para criticar os pedidos de impeachment que vêm sendo articulados por grupos oposicionistas. Para ele, as tentativas são infundadas e têm como único objetivo desgastar a atual gestão.
“Esses pedidos não têm sustentação jurídica, não têm nada. É só fumaça. É uma forma de jogar a opinião pública contra a gestão”, disparou.
O dirigente reconheceu que o momento é delicado e que os resultados em campo aumentaram o espaço para críticas e pressões internas, mas ressaltou que isso faz parte da rotina de um clube com a grandeza do Sport.
“Quando o Sport está vencendo, ele já é de uma efervescência gigante. Imagina agora, num momento difícil como esse. A oposição ganhou voz por conta dos resultados, e o torcedor, naturalmente, acaba ouvindo mais esse lado”, explicou.

Yuri Romão também admitiu falhas na montagem do elenco para 2025, mas reforçou que isso não é motivo para abandonar o projeto iniciado com amplo apoio da torcida. Segundo ele, a prioridade agora é corrigir os erros e recolocar o Sport em um caminho de estabilidade.
“Pensei, no início, que se não me querem, por que vou continuar aqui? Mas depois percebi que seria uma injustiça. Eu não fiz nada de errado. Erramos, sim, em algumas escolhas, mas não há razão para renúncia. Isso seria trair quem acreditou no nosso trabalho”, completou.
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