A reunião que poderia selar o retorno de Severino Otávio, o Branquinho, ao comando político do Sport terminou sem decisão. Embora sensibilizado pelo apelo de um grupo de ex-dirigentes para liderar uma “saída institucional” da crise que atinge o clube, o ex-presidente preferiu não dar uma resposta imediata.
Branquinho reconheceu que o momento do Sport é crítico, rebaixado, pressionado pela torcida e imerso em desgaste político, e sinalizou que está disposto a contribuir. No entanto, antes de aceitar qualquer função, ele quer dialogar com outras lideranças rubro-negras, incluindo representantes da oposição, para construir um ambiente minimamente consensual.

A postura cautelosa foi confirmada por João Humberto Martorelli, ex-presidente e participante da reunião. Segundo ele, Branquinho foi tocado pelo apelo, mas deseja ouvir distintas correntes internas antes de se posicionar. “Ele quer conversar com outras lideranças do Sport. O processo levará mais alguns dias”, disse ao NE45.
O próprio Branquinho reforçou essa necessidade de diálogo. Ele revelou que não havia participado de tratativas prévias além de contatos iniciais com Gustavo Dubeux e Martorelli. Para decidir, considera essencial ouvir também figuras como Luciano Bivar, ex-presidente e amigo pessoal.

“Na reunião, houve um apelo para que eu aceitasse o cargo. Mas pedi um tempo para conversar com outras lideranças. Eles merecem isso”, explicou. Em seguida, completou: “Não existe situação ou oposição para mim. Eu sou Sport, e quero o melhor para o clube.”
Enquanto aguarda a resposta, o grupo de ex-presidentes que articula sua volta, entre eles José Tavares de Moura Neto, Homero Lacerda, Gustavo Dubeux, Arnaldo Barros, Sílvio Neves Baptista, Arsênio Meira, Wanderson Lacerda, João Humberto Martorelli e Jarbas Vasconcelos, mantém a expectativa de que Branquinho aceite conduzir o clube até o final de 2026.
Veja mais notícias do Sport, acompanhe a classificação além da história e títulos do Sport Club do Recife.

