O Sport Club do Recife chega ao dia 15 não apenas para eleger um presidente, mas para tentar se salvar de si mesmo. O clube vive uma das temporadas mais duras da sua história, dentro e fora de campo, e paga um preço alto por decisões equivocadas, discursos vazios e uma gestão que perdeu o contato com a realidade com o clube e a identidade com sua torcida.

A palavra da moda nas campanhas é renovação. Mas, no Sport, ela carrega um peso maior. Renovar não é trocar nomes, é mudar práticas. É romper com vícios antigos que empurraram o clube para um cenário de instabilidade esportiva, descrédito institucional. Três candidatos se colocam como solução.
Nenhum deles terá vida fácil. Quem vencer herdará um clube combalido, com o futebol em frangalhos e uma marca que precisa recuperar respeito no cenário nacional. Independentemente de quem vença, a herança é indigesta.

Dívidas, elenco mal montado, futebol desacreditado e uma torcida cansada de promessas. O novo presidente terá pouco tempo para errar e nenhum espaço para discursos desconectados da realidade. Na reta final, os indecisos viraram o alvo principal.
E talvez sejam eles que definam se o Sport seguirá preso ao ciclo de improviso ou se, finalmente, começará um processo sério de reconstrução. O dia 15 não é apenas uma eleição. É um divisor de águas. O Sport precisa voltar a ser clube grande também fora das quatro linhas.
Planejamento, coragem e responsabilidade não podem mais ser apenas palavras bonitas em campanha. Ou o Leão aprende com os próprios erros, ou segue rugindo baixo, distante da grandeza que sua história exige.

Texto do EsportesDP
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