Depois de amargar quatro meses uma pena imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, por ter sido flagrado no teste de antidoping da partida contra o Botafogo, na Série B do Campeonato Brasileiro de 2003, o lateral-esquerdo Ademar já pode jogar. Maior do que a alegria de voltar a vestir a camisa do Leão, segundo ele, é ser titular. E não é que isso pode acontecer na partida de sábado, contra o Santo André, em São Paulo? Ontem, o lateral treinou entre os titulares, e o técnico Luís Carlos Ferreira avisou: “Só depende dele conquistar a vaga.”
A última partida oficial de Ademar foi pelo Campeonato Pernambucano, no dia 4 de fevereiro, contra o Petrolina, na Ilha do Retiro. Naquele jogo, lembra, o Sport venceu por 1×0, com um gol seu. O ano de 2004 parecia ser dos mais pródigos para o atleta, pois ele acabara de se profissionalizar. “Logo depois, soube que estava suspenso provisoriamente até ser julgado. Foi um momento muito difícil na minha carreira. Mas superei tudo com a ajuda de todos”, diz.
Como não podia deixar de ser, o baque amadureceu o atleta. De acordo com ele, o afastamento mexeu com seu lado psicológico. Ele aprendeu que a falta de comunicação num momento em que jogadores pensam em tomar essa ou outra medicação pode acabar com uma carreira promissora.
Apesar da vontade de ajudar o Sport, Ademar não esconde que a falta de ritmo de jogo pode ser um problema. “Os atletas de outros times estão atuando desde o início do campeonato, e isso pode prejudicar um pouco”, reconhece. Por outro lado, sabe o que fazer para dar sua contribuição para uma vitória, em São Paulo.
“Na minha situação, o ideal é tocar mais a bola e esperar sempre o melhor momento para apoiar o ataque. Correr certo é essencial”, ensina.
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