O último jogador a chegar na Ilha do Retiro, o meia Marco Aurélio, de 27 anos, ainda vai esperar um bom tempo para poder atuar. Mesmo tendo adiantado a papelada de transferência do futebol português para o brasileiro – ele jogou no Vitória de Setúbal –, o atleta diz ser lento o processo burocrático entre a Liga e a Federação lusas, acarretando a demora para ser regularizado na CBF. Some-se a isso o fato de ele estar longe da sua melhor condição física.
“Em Portugal, eles não dão muita ênfase aos trabalhos físicos. Assim, mesmo que o jogador esteja atuando, dificilmente estará à altura de um atleta brasileiro”, explicou Marco Aurélio. Pelas suas contas, em 10 dias deve estar estreando para a torcida, mais precisamente no jogo contra o Santa Cruz, na 11ª rodada da Série B.
Com 1,68m e 69kg, o meia afirmou que teve uma boa passagem na equipe da segunda divisão do futebol português. Mas não esconde que em algumas oportunidades, amargou o banco de reservas. Segundo Marco Aurélio, só não fez muito gols por jogar como um ponta-direta, apesar de ser um meia de origem.
“Mas não consegui me adaptar por lá. Estava nos meus planos voltar ao Brasil. O futebol português é muito diferente daqui. Prevalecem a marcação e a correria sobre a técnica”, explica.
Em Portugal, diz que os jogadores que desempenham mais de uma função no campo são bastante valorizados. Mais ou menos o que acontece no Sport de Luís Carlos Ferreira. O técnico tem solicitado à direção jogadores com esse perfil.
Sobre Ferreira, aliás, Marco Aurélio se desmanchou em elogios. “Eu estive com ele na Matonense. Ferreira sempre monta bons times e entende de futebol”, diz.
Sobre o Sport, ele diz que enfrentou o clube da Ilha na época em que o Flamengo montou o ataque dos sonhos, com Romário, Edmundo e Sávio. Foi no clube da Gávea que iniciou sua carreira. Além do Flamengo, passou pela Ponte Preta, São Caetano e, por último, pelo Vitória de Setúbal.
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