A falta de patrocínio e a receita curta – um reflexo da má campanha nos campeonatos que disputou em 2004 –, começam a fazer um efeito negativo no pagamento do salário dos atletas do Sport. Detalhe: os vencimentos ainda não tinham sido atrasados desde o início do mandato do presidente Severino Otávio, o Branquinho, iniciado em janeiro de 2003. O Sport deve metade do mês de abril, e o dirigente diz ter só 25% do complemento da folha, atualmente em torno de R$ 400 mil. Até o dia 30, o Leão quer voltar a ter as contas do futebol em dia, pagando maio.
No administrativo, os funcionários não têm do que reclamar. “Eles ganham em torno de R$ 300. Não é justo atrasar. Na minha gestão, a prioridade é o salário em dia. Principalmente o dos funcionários”, afirmou Branquinho.
O desabafo foi feito pelo presidente quando ele conversava informalmente com os jornalistas que cobrem o dia-a-dia do clube. Branquinho esteve no Rio de Janeiro, nos últimos dias, à procura de novos parceiros. Mas a viagem não foi produtiva.
“Viagem boa é quando conseguimos trazer o dinheiro. Mas fizemos alguns contatos e estamos esperando uma resposta de empresas cariocas e até mesmo do Estado”, reconhece.
Enquanto um bom patrocínio não bate à porta do Leão, Branquinho estuda, junto aos presidentes de Santa Cruz e Náutico, a possibilidade da viabilização de um aumento da cota a ser recebida do bingo Pernambuco Dá Sorte, hoje R$ 70 mil. Esse dinheiro, porém, só pingará nos cofres leoninos a partir de julho.
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