A primeira mudança do Sport, depois da derrota para o Bahia, na Ilha do Retiro, anteontem, pela Série B do Campeonato Brasileiro, foi na mentalidade do elenco e da comissão técnica. Saiu de cena o discurso que visava à classificação entre os oito times que disputarão a segunda fase da competição e entram em cena palavras mais conscientes. “Primeiro, temos de sair da zona de rebaixamento” é a frase em voga na Ilha.
É a primeira vez que os atletas admitem que, diante da crise – o Sport ocupa a antepenúltima posição no certame –, não adianta queimar etapas.
“Entre os atletas e a comissão técnica, temos de cumprir três fases. No primeiro momento, sair do grupo dos rebaixados é a principal. Depois, sim, com uma maior estabilidade, pensaremos em nos classificarmos no grupo dos oito. Estando entre os classificados, lutaremos por uma vaga na elite”, ponderou, ontem, o técnico Heriberto da Cunha, depois de comandar um coletivo entre os atletas que não atuaram anteontem, e o time juvenil do clube.
Essa nova fase de conscientização do grupo foi reforçada antes do treino, quando o treinador reuniu os jogadores para uma longa conversa. E todo o elenco entendeu a filosofia.
“Pensando dessa maneira, a pressão é menor. A fase ruim atrapalha. Ficam a preocupação e a falta de confiança”, afirmou o atacante Jean Carlos, um dos três atletas a acertar a trave dos baianos – nos 90 minutos de jogo, o Sport carimbou quatro vezes as traves baianas: uma com Jean Carlos, duas com Nildo e outra com Canela.
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