Por Adelmar Bittencourt
Tudo bem que a campanha do Sport na Série B, mais do que qualquer outra coisa, é fruto de incompetência, seja dos dirigentes, técnicos e atletas. Mas agora até o sobrenatural inventou de agir para piorar ainda mais as coisas. Nada, a não ser as forças do além, explica a uruca do jogo contra o Bahia.
Pela primeira vez no certame a torcida viu o time jogando bem, com uma raça impressionante, querendo vencer a qualquer custo. Mas aí entraram em cena o goleiro do time baiano…e as famigeradas traves. O primeiro não deixou nem réstia de vento entrar pela barra, e ELAS, bem, ELAS foram as grandes personagens do jogo.
ELAS são nossas, foram compradas com dinheiro do nosso clube, e por isso mesmo deveriam, sei lá, ter saído do caminho daqueles quatro chutes. Mas não saíram. Fazer o quê? Depois daquela jogada incrível em que Canela acertou a trave uma vez e, no rebote, Nildo – com o gol aberto – carimbou o travessão, o Bahia foi lá em fez valer o mais absurdo chavão do futebol, mas que fez um sentido danado naquela noite: “quem não faz, leva”.
Vadão, técnico do Bahia, declarou após o jogo que o futebol é um esporte fascinante, pois em nenhuma outra modalidade uma equipe escaparia de levar uma sonora surra, e que ainda assim teria ganho o jogo. Sendo assim, amigos, dá para perceber que o caso do Sport é para reza forte.
E é bom que sejamos ecumênicos, pois do jeito que a coisa vai não basta só apelar para Deus: é bom trazer, de lambuja, Alá, Buda, Allan Kadec, Jim Jones e Edir Macedo.
Veja mais notícias do Sport, acompanhe a classificação além da história e títulos do Sport Club do Recife.