Por Adelmar Bittencourt*
Russo está de volta ao Sport. Aí você me pergunta: Adelmar, essa é uma notícia boa ou ruim? E eu lhe digo: depende de como estiver a cabeça do rapaz. Todos sabem que Russo é um lateral acima da média no futebol brasileiro. Tem habilidade, preparo físico, sabe cruzar, driblar, entre outros. Chegou à Seleção Brasileira com apenas 20 anos e tem no currículo passagens por Santos, Vasco, Cruzeiro, Botafogo, Vitória e São Caetano.
Mas também existe o outro lado. Não é novidade para ninguém que Russo tem um histórico nada abonador no que diz sentido à vida extracampo. Lembro que quando ele surgiu, levou um sabão de Hélio dos Anjos por estar caindo na farra. E aí todos os meios de comunicação mostraram a mãe do atleta, chorando, implorando ao técnico para que desse uma outra chance ao filho.
Acabei de ouvir, n´O Assunto É Futebol, da Rádio Jornal, um depoimento de Sandro que ilustra bem o caso. O Capitão disse que Russo é um jogador fenomenal, mas que tem uns certos problemas. E como a gente vai saber se o camarada está ou não com os tais “problemas”? Ora, Russo estava naquele que, pelo menos semanticamente, seria o seu país de origem. E sabe-se que o que não falta lá é vodka. E frio. E o sujeito sem jogar há seis meses. Pense num coquetel explosivo…
Bom, com a bola no pé ele manja de tudo. Se com um copo na mão, também, é hora dele escolher qual das habilidades ele vai preferir usar por aqui. Se for primeira, coitados d´Os Outros. Agora, se preferir a segunda, é bom o Sport começar a pensar em recontratar Souza, Wilson Surubim, e ainda repatriar Gil Baiano para o Estado. Um brinde!!!
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