O Sport vive uma verdadeira crise na zaga, uma vez que os titulares do setor estão machucados e só devem estar de volta aos gramados em 20 dias. Não bastasse Leo Oliveira – prestes a fazer uma artroscopia no joelho esquerdo –, o zagueiro Sandro soube, sexta-feira, que sofreu uma distensão na coxa direita, e desfalca o Sport nos próximos dois jogos, pelo menos.
Com a zaga menos vazada da Série B – foram apenas cinco gols em oito jogos –, a idéia é que nos encontros seguintes fora de casa, contra o Vitória-BA e o Paulista-SP, a barreira leonina funcione novamente.
Os defensores Romildo, Clécio e Baggio são os atletas que terão a missão de conservar, ou até mesmo melhorar, a média de 0,62 gols sofridos por partida. Segundo o técnico Zé Teodoro, eles têm tudo para conseguir o feito, mesmo vindo da reserva. “Eu confio muito nos jogadores. Enquanto Sandro e Leo Oliveira se recuperam, dá para tocar o time com os que não estão machucados”, diz.
Pelo que foi apresentado nas últimas duas partidas – o empate contra o Santa Cruz (0x0) e a vitória sobre o Ceará (3×0) –, o zagueiro Baggio deve ser dono de uma das vagas. Segundo ele, um dos motivos para que o miolo de zaga esteja bem é o trabalho realizado pelo assistente-técnico Robertinho. “Ele trabalha individualmente os jogadores. O resultado, o torcedor vê em campo”, diz o zagueiro, que veio do Rio Branco de Americana-SP. Outro fator determinante, de acordo com Baggio, é a qualidade dos defensores da Ilha do Retiro.
Se a torcida acha que já viu todas as qualidades de Baggio, uma ressalva. Ele acredita que ainda tem muito a oferecer ao Sport. “Estava há algum tempo parado, por isso, sentia um pouco a falta de ritmo. Agora não. Os torcedores podem esperar mais de mim nas próximas partidas”, afirmou o atleta.
Leo Oliveira é só otimismo em relação aos companheiros. “Não só a zaga, mas todo o grupo está empenhado em marcar forte”, avisa.
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