Destaque da virada e jogador mais solicitado pelos repórteres no vestiário, o atacante Jadílson procurou refutar o rótulo de herói, assegurando, inclusive, que não ficará chateado, caso permaneça como opção no banco contra a Portuguesa, algo difícil depois da apresentação de ontem à noite.
“Estou tranqüilo se ficar no banco. Vou sempre continuar procurando meu espaço. Quando cheguei aqui poucos conheciam Jadílson. Quando estava no futebol árabe (Emirados Árabes Unidos) fui artilheiro e aqui não seria diferente”, afirmou ele, que trabalhou com o técnico Neco, no Unibol, e fez três gols nos dois últimos jogos do Leão – o primeiro foi contra o Marília.
Outro que saiu do banco para mudar a história da partida, o meia Eder, autor do primeiro gol, aproveitou para parabenizar a torcida. “Na situação em que estávamos e em uma noite de chuva, quase nove mil pessoas em campo é algo formidável”, afirmou. “Quando Neco me chamou, disse para eu dar o máximo, que a virada viria. Deu certo”.
O atacante Marco Antônio, que entrou no lugar de Vinícius, chegou a temer pelo pior. “Quando levamos o segundo gol, botei as mãos na cabeça e cheguei a achar que o empate já estaria de bom tamanho. Com uma vitória como essa, provamos que a equipe tem qualidade e tem tudo para brigar pela vaga (no G8) até o fim”.
Já o técnico Neco garante que, mesmo quando o time estava perdendo por 2×0, nunca deixou de acreditar na vitória. “Quando acreditaram em mim, nunca decepcionei”, vangloriou-se.
Contra a Lusa, ele não terá o volante Ramalho, suspenso por causa do terceiro cartão amarelo. O time se reapresenta hoje à tarde.
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