No quesito potência, na distância de 300 metros, Jadílson ficou acima da média. Inaldo Freire diz que é ese atributo é uma qualidade fundamental em um atacante de velocidade. “Jadílson tem essa capacidade. No jogo com o Bahia isso ficou evidente. Ele parte forte para cima do adversário, em velocidade.”
O fisiologista rubro-negro, no entanto, diz que o jovem atacante perde um pouco da resistência, o que ele considera normal. “A característica de Jadílson, como de qualquer atacante, é a potência. A parte de resistência fica mais para os meias, os laterais e volantes. Mesmo assim, ele sabe dosar no jogo e não cansa.”
O preparador físico Tacão, por sua vez, conhece bem Jadílson. Afinal, em 2000, quando estava nos juniores do Unibol, foi o primeiro profissional a fazer realmente testes com o atacante, que tinha deixado a escolinha de futebol do Doda, que funciona na Ilha do Caranguejo. “Ele tem qualidade técnica e potência. É o ideal em um atacante. A tendência dele é crescer, pois ainda não está no melhor do seu condicionamento.”
Tacão revelou que deu boas referências de Jadílson quando ele foi para o júnior do Atlético Paranaense. “À época fui procurado e dei boas informações. Ele disputou o Campeonato Paranaense de Juniores e foi bem.”
Na vinda do jogador para o Sport, Tacão deu as melhores opiniões aos dirigentes rubro-negros. “Eu disse que iriam contratar um excelente atacante. Ele começou a mostrar as suas qualidades.”
Ainda no Unibol, Jadílson conheceu Neco, o atual técnico do Sport. O treinador elogiou o pupilo. “É um atacante de muita força e velocidade. É importante um técnico ter no elenco um jogador com essas características. No jogo com o Bahia entrou no segundo tempo e com o restante do time viramos o placar (vitória por 3×2).”
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