CBF detalha modelo de protocolo para testes em jogadores em meio à pandemia

O protocolo da CBF não é exatamente unânime, no último dia 11, o Sindicato dos Atletas de São Paulo envio ofício à entidade pedindo mudanças, ameaçando entrar com uma ação para paralisar os torneios nacionais após os casos de Covid-19. Em entrevista à Agência Brasil, os médicos explicaram o seu ponto de vista para a aplicação dos modelos.

“Cada time tem, pelo menos, 42 pessoas escaladas . Viagens, como faz? Não tem como não isolar o jogador, ele irá ao aeroporto, pegará voo, encontrará outras pessoas. No estádio, há muito mais pessoas envolvidas. Para um estádio funcionar, precisa de umas 100 pessoas. E a gente está falando de um campeonato que vai até março”, pondera Einsfeld, da São Camilo.

Logo depois, o médico completou sua resposta: “Não valeria a pena do ponto de vista financeiro e mental, e não traria qualquer diferença ou benefício, dado que a gente está fazendo a testagem de todo mundo com segurança antes do jogo”, completa.

Por fim, Starling, da SBI foi na mesma linha e destacou: “Temos que achar nosso próprio modelo de retorno, ou tentativa de retorno a uma normalidade. Acho, sim, que a experiência que tem sido desenvolvida aqui pode servir para inúmeros outros países e continentes, como o africano ou o asiático. O registro epidemiológico, as análises estatísticas e o segmento das análises genéticas virais vão gerar uma série de trabalhos científicos para um case nacional. É a expectativa que temos”, conclui.