CBF explica como remontou o calendário do futebol brasileiro em meio à pandemia

Em entrevista para o jornal O Tempo, de Belo Horizonte-MG, o diretor da CBF, Manoel Flores, explicou como foi a estratégia da entidade em montar o calendário do futebol brasileiro em meio à pandemia pela Covid-19. Para o dirigente, foram meses de estudos e análises sobre várias óticas e deixou claro o seu ponto de vista.

“Foram meses complexos de estudo e análises sob diferentes óticas em busca de encontrar uma decisão viável para entregar os calendários de 2020 e 2021. Existe a ótica de um grupo seleto de, no máximo, 10 clubes, que jogam várias competições ao longo do ano, desde Estadual até Copa do Brasil e Libertadores, e também do universo de 600 a 700 clubes profissionais, que possuem um calendário mais enxuto. A CBF tentou equilibrar toda esta dinâmica nacional, levando em conta, por exemplo, Estaduais fortes, com contratos de TV que são importantes e outros que nem contrato com emissoras possuem”, diz.

Por fim, o dirigente explicou que a ideia será entender a demanda dos clubes que tinham diferentes objetivos a nível estadual, nacional e continental. Tanto de times da Série A, quanto de clubes da Série B, C e D. Para Manoel, um ano depende do outro e explicou o real motivo.

“A ideia era atender a demanda dos clubes, que tinham diferentes objetivos a nível estadual, nacional e continental. O calendário ficou ainda mais apertado com a perda significativa de datas. O que já era complexo, tornou-se mais difícil. Um ano depende do outro no atual cenário”, completou.