Em entrevista para a TV Gazeta Esportiva, o médico da CBF, Jorge Pagura, se manifestou sobre quebra de protocolo por parte dos atletas e treinadores na Série A do Campeonato Brasileiro. Para o dirigente e membro da entidade explicou que o torneio não vai parar e e não serão punidos.
“A CBF cuida do Campeonato e das suas regras. Os clubes tem que cuidar da proteção os próprios atletas, dirigentes e comissão técnica. Às vezes ele consegue segurar o atleta, às vezes não, e ele que tem que passar essa orientação para seguir um protocolo. No fundo, o prejuízo é do clube. O protocolo foi uma experiência totalmente nova, e a gente não tem isso estipulado como uma situação punitiva. Fazemos nossos bloqueios aonde nos compete. Nós notamos um aumento da curva no país e mandamos um alerta para os clubes. Nós não temos hoje, em termos de legislação esportiva, algo para fazer uma punição, porque a gente espera que cada um mantenha sua responsabilidade, É o time, a casa deles”, disse Jorge Pagura ao programa Gazeta Esportiva, da TV Gazeta.
Para o coordenador médico da CBF, que comentou sobre o caso do lateral-esquerdo do Palmeiras, Matías Viña, que foi diagnosticado com Covid-19 ao se apresentar na Seleção do Uruguai. Para Jorge Pagura, não acredita que o futebol tenha qualquer participação na situação.
“Saiu do mesmo forno o Viña e o Gabriel Menino. Nós, felizmente, com toda a preparação da Granja Comary, para se ter ideia até acrílico tem para separar os jogadores nos refeitórios, não tivemos nenhum caso na Seleção Brasileira. Tivemos o Gabriel Menino, com um teste que chegou lá na segunda-feira, na quarta-feira testou positivo e foi liberado. Depois, nós testamos antes do jogo, no sábado, no domingo e no Uruguai. Felizmente, até o momento, nós não vimos nada. Então, pode ter sido uma coincidência”,
Logo depois, completou a sua resposta: “Hoje mesmo nós tivemos uma reunião com o Comitê Médico da Conmebol e vi uma foto de nove jogadores do Uruguai sentados, sem máscara e conversando. Tem que avaliar dentro do clube, a CBF cuida do campo, não entra ninguém sem inquérito epidemiológico e sem medir a temperatura. E todos aqueles que participam sem máscara do evento, que são jogadores, árbitros e técnicos, estão testados e negativados. O controle é extremamente rígido”, completou.
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