Chefe de arbitragem entra em cena sobre reclamações do uso do VAR no Brasileirão

Sport de olho no VAR
Sport de olho no VAR

Em entrevista à Jovem Pan, o chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, entrou em cena falou sobre as reclamações do uso do árbitro de vídeo nos últimos jogos da Série A do Brasileirão. Entre os lances foram no jogo do Santos x Flamengo e Botafogo x Inter.

“Aconteceram dois lances de altíssimo grau de dificuldade. Acredito que possamos evoluir em relação ao tempo de análise da jogada até chegarmos a uma conclusão. Foram lances muito ajustados. Apenas com uma ferramenta muito precisa poderíamos chegar a essa marcação. Durante as cinco primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, o tempo do VAR não foi muito levado em conta e esse é seu grande sentido. Um jogo com uma demora maior acaba passando essa sensação de que a ferramenta é demorada. No entanto, no bojo do campeonato, as análises estão sendo feitas em um tempo adequado, dentro de uma média internacional”, disse Gaciba.

Questionado sobre os lances impedidos, o var não aferiu: “O VAR não afere a distância de impedimento. Ele passa uma linha precisa para dizer se o jogador está ou não adiantado. Uma interpretação de pouco impedido ou não é uma questão de regra do jogo. A CBF segue as normas internacionais. Esse é o padrão da Fifa e da Conmebol para dizer se o jogador está impedido ou não”, explicou o chefe de arbitragem.

Por fim, o Gaciba falolu sobre o que é preciso para usar o VAR: “Ninguém está discutindo acertos e erros. Isso é muito bom. A partir do momento que temos de evoluir em tempo, isso é espetacular. As decisões estão sendo corretas e para isso o VAR foi criado. Se conseguir ser rápido e preciso, ótimo. O VAR é uma espécie de ambulância, ele só chamado em caso de emergência. Se ele conseguir atender essa emergência rapidamente e conseguir salvar o socorrido, maravilhoso. Agora, se ele demorar para socorrer e mesmo assim salvar a vítima, também é válido. O que não pode acontecer é ser rápido e errar ou ser demorado e errar, o que é pior ainda”, completou.