O fato de ter assinado contrato com o Sport até o fim de 2005 não é garantia de que o volante Cleisson ficará no clube, na próxima temporada. Ele não é taxativo, nem para o sim nem para o não. O problema também não é dinheiro. Até porque Cleisson teve um aumento salarial ainda no mês de julho. O que deixa o jogador inseguro sobre sua permanência é o receio de que, próximo ano, forme-se um time semelhante ao de 2004.
Cleisson, um dos únicos que se salva na atual temporada, na opinião da torcida, bate na tecla de que o Sport precisa montar uma equipe forte e competitiva para vencer as competições no ano que se avizinha. “Tenho contrato até o fim de 2005, e uma nova diretoria está para entrar no clube. Não sei como vai ser. Mas o importante é que se faça um time vencedor”, reiterou o jogador. No encontro da sexta-feira, quando o Sport perdeu para a Anapolina, por 1×0, na Ilha do Retiro, chegou a dizer, no fim do jogo, que o time rubro-negro era uma “barca” e que se fosse para continuar “dessa maneira” não ficaria mais.
Para Cleisson, no futebol atual profissionalismo e planejamento são fundamentais. Em 2005, o Sport vai comemorar o centésimo aniversário e o volante acha que o clube tem de formar uma equipe muito forte. “O importante é chegar no próximo ano e apagar a má impressão que deixamos em 2004”, diz.
Na terça-feira, o jogador foi julgado pela expulsão no jogo do Náutico. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva aplicou-lhe a pena de um jogo de suspensão, partida essa já cumprida. Mesmo assim, Cleisson ainda não sabe se jogará contra o Paulista, em Jundiaí, São Paulo, o último encontro do Leão na Série B do Campeonato Brasileiro. Isso porque terá, na sexta-feira, uma audiência na Justiça do Trabalho de Minas Gerais, numa causa que move contra o Atlético, sendo a partida contra o Paulista no dia seguinte.
Segundo ele, tudo vai depender da disponibilidade de um vôo para que chegue a tempo no embate derradeiro do Leão.
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