Confira o retrospecto do Sport jogando a Série B, que busca o bate-volta em 2022

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(Foto: Anderson Stevens / Sport Club do Recife)

Com a caótica temporada de 2021, o Sport encerrou o ano da forma que a torcida mais temia: rebaixado para a segunda divisão. Foi a sexta queda do Leão para a Série B, e a missão dos pernambucanos para 2022 é conquistar o acesso ”de primeira” pela terceira vez em sua história. No geral, os desempenhos dos Rubro-negros jogando a segundona é bom, predominantemente brigando para subir de volta à elite.

Após cair pela primeira vez em 1989, a estreia dos leoninos na Série B foi da melhor maneira possível. A campanha não foi fácil, mas mesmo obtendo êxito em muitos jogos decisivos de maneira ”sofrida”, o Sport se sagrou campeão da competição. O jogo que selou a volta à elite foi um empate em 1×1 contra o Guarani, em Campinas. A final foi disputada contra o Athletico, e vencida com dois empates, por 1×1 em Curitiba e 0x0 na Ilha do Retiro, respectivamente. Como teve melhor campanha, os recifenses ficaram com a taça.

Arquivo Segundona: 1990 | Blog de Esportes
Foto: Arquivo / Diário de Pernambuco

Série B volta a ser pedra no sapato do Sport no século atual

Em seguida, o Leão teve uma década de 90 brilhante, onde esteve na primeira divisão em todos os anos. Mas, com a desastrosa temporada de 2001, o Sport encarou seu maior hiato na Série B. Em 2002 e 2003, os Rubro-negros brigaram pelo acesso, mas não obtiveram êxito. Já em 2004 e 2005, por um triz não aconteceu um trágico rebaixamento para a Série C. O ano de 2006 enfim chegou para pôr fim à longa espera e marcar o retorno do clube à Série A, em uma campanha de muita imposição, premiada com a ascensão com três rodadas de antecedência, na segunda colocação.

O Sport então viveu momentos memoráveis, de estabilidade, título nacional e reencontro com a Libertadores. Mas o rebaixamento de 2009 foi um duro banho de água fria, que piorou quando a equipe não conseguiu subir em 2010. Numa trajetória onde o Leão desperdiçou diversas chances de entrar no G4, os pernambucanos acabaram na 6ª posição. No ano seguinte, o roteiro quase se repetiu, mas uma reviravolta nas últimas rodadas fez com que o Leão retornasse à elite pegando a última vaga, num emocionante duelo contra o Vila Nova.

Em 2013 e 2019, o Rubro-negro repetiu o ”bate-volta”, assim como em 1990. Porém, sem a taça da competição. Na primeira ocasião, os recifenses subiram com uma rodada de antecedência, no 3º lugar, liderado por um inspirado Marcos Aurélio. Já na última vez em que jogou a Série B, apesar da grande quantidade de empates, o acesso também veio de forma segura, com uma rodada de antecedência, na 2º posição.