Dão e Glauber na expectativa


Se o jogo Sport e Manchete, domingo, na Ilha do Retiro, pela última rodada do primeiro turno do Campeonato Pernambucano, é só para cumprir tabela, para dois atletas, em especial, a partida vale ouro. Glauber, 23 anos, e Dão, 20, esperam ansiosos uma decisão do técnico Adílson Batista, que ainda não resolveu quem assume a posição de Clécio, ausente do encontro por ter tomado o terceiro cartão amarelo, no empate contra o Vitória (0x0), no Carneirão, domingo passado.

Glauber, pelas entrevistas de Adílson Batista, parece ter maior chance de começar de frente. O zagueiro, contratado junto ao Guarani-SP, acha que precisa atuar para poder mostrar a sua competência. Para segurar uma vaga na segunda defesa menos vazada da competição, com apenas quatro gols, ele dá a receita. “Tenho de entrar e fazer com que nós continuemos entre as melhores defesas da competição”, diz.

Ao lado de Glauber, está o prata da casa Dão. Ele subiu dos juniores para o profissional em 2003, através do técnico Hélio dos Anjos, e desde então tem entrado esporadicamente. Uma dessas oportunidades surgiu exatamente na partida contra o Marília, no ano passado, pela Série B, em que o Sport perdeu pelo vergonhoso placar de 7×1.

“Quando subi do júnior, fui titular sete vezes, uma delas contra o Náutico”, afirma.

O defensor reconheceu que chegou a temer uma possível dispensa. “Aqui dá uma maior visibilidade ao jogador. Agora que fiquei, quero mostrar o meu valor”, afirma.