Foram quase dois meses de espera até poder reestrear pelo Sport. Fora de combate desde o jogo contra o Fluminense, pela 11ª rodada, o volante Betinho havia dado um susto na torcida rubro-negra após sentir um desconforto cardiorrespiratório. Em todos os exames feitos nos clubes anteriores que o jogador defendeu, nenhuma alteração em seu coração foi detectada. Porém, somente aqui no leão, após passar por um estudo eletrofisiológico, o jogador descobriu a doença chamada Síndrome de Wolff-Parkinson-White.
No último domingo, contra o São Paulo, ele voltou a entrar em campo. Acionado por Jair Ventura, Betinho atuou por 30 minutos contra o São Paulo. “Foi uma sensação muito boa poder voltar. O período que passei foi uma situação muito difícil. A gente dentro do clube percebeu, minha família também. Fiquei muito feliz de poder voltar, de poder jogar. Estava feliz de estar no banco e agora pude entrar. Infelizmente a vitória não veio, mas fico muito feliz de poder voltar depois de tudo que passei”, afirmou.
No dia 23 de novembro, pouco mais de dois meses após a última partida disputada, o volante constou como opção no banco de reservas contra o Atlético-GO. Porém, acabou não entrando em campo. “Eu estava muito ansioso, não vou mentir. Acho que também não esperava estar no banco, pensei que iria demorar mais um pouco para voltar. Agradeço à preparação física do clube, à comissão, fisiologia… eles me ajudaram bastante. E o Jair confiou em mim para me colocar no banco. Só de estar ali fiquei muito feliz”, disse.
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