O Conselho Deliberativo do Sport decidiu pelo adiamento das eleições, na última segunda-feira (30), em reunião remota que contou com mais de 90 participantes. Com isso, a tendência é de que o pleito aconteça apenas em março de 2021, uma semana após o término do Brasileirão, marcado para dia 24 de fevereiro. Com isso, Eduardo Carvalho e Nelo Campos entraram na justiça, nesta quinta-feira, com uma ação judicial para tentar reverter o adiamento.
Dessa forma, os gestores atuais do Sport, revidaram com uma petição contra a liminar apresentada pelos candidatos. Quem comentou sobre petição do Sport, foi o próprio advogado e candidato a presidência rubro-negra, Eduardo Carvalho, em contato com o Superesportes.
“Em manobra jurídica, de natureza procrastinatória, o Sport ingressou com petição requerendo no final das contas que a liminar não seja concedida. Não se concedendo a liminar, o Sport não vai ter condições de se preparar para realizar a eleição. Portanto trará um prejuízo irreparável para os sócios que não poderão votar e a nova administração não poderá assumir, portanto, a gestão a partir de janeiro. Enquanto que se o juiz der a liminar, isso não trata qualquer prejuízo aos sócios do Sport, porque na melhor das hipóteses haverá a eleição e os sócios de forma legítima elegerão o novo comandante do Sport. Então não tem nenhum sentido o que está sendo dito nessa petição”, disse.
Na reunião que decidiu o adiamento, foi aprovado por ampla maioria dos votos que o pleito para o próximo biênio só ocorra depois do término da Série A, em fevereiro de 2021. O prazo para inscrição de chapas era até a última segunda-feira, mesma data da reunião. Nela deveria conter os nomes dos 150 conselheiros e dos 50 suplentes.
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