Escassez de gols de falta na Ilha

O Sport vive uma escassez de gols de falta desde o final do Campeonato Pernambucano da Série A1. Mesmo com vários batedores de qualidade constatada no futebol nacional, o Leão da Praça da Bandeira fez apenas dois gols através de jogadas desta natureza na edição atual do Campeonato Brasileiro da Série B. O primeiro foi marcado pelo meia Fabiano Gadelha, contra o Vitória, no estádio Barradão, pela nona rodada, e o outro pelo meia Cleiton Xavier, no clássico contra o Náutico, na Ilha do Retiro, pela 15ª rodada da Segunda Divisão.

No elenco rubro-negro, o técnico Edinho Nazareth conta com batedores da vários estilos, para cobrar faltas que pedem muita força ou as que necessitam apenas que a bola seja colocada por cima da barreira. “O professor define quem vai bater as faltas antes do jogo, especificando quem será o encarregado quando a bola estiver longe ou perto. Nós (jogadores) também combinamos”, explica Cleiton Xavier.

Para as cobranças de longe, o Sport tem os zagueiros Sandro e Léo Oliveira, o lateral-esquerdo Marquinhos e o meio-campista Fabiano Gadelha. Os mesmos Léo Oliveira e Marquinhos também batem bem quando as bolas estão mais próximas à área adversária, assim como os meias Cleiton Xavier, Eder e Allann Delon, o lateral-esquerdo Possato e o atacante Vinícius. Todos treinam várias cobranças após o término dos trabalhos táticos e coletivos.

O rendimento caiu, aliás, junto com a saída do atacante Cristiano Brasília, no começo da Série B. O atleta era o que melhor vinha aproveitando as cobranças de falta. Somente no Primeiro Turno do Pernambucano, ele marcou três vezes desta forma. Léo Oliveira também fez gol de falta na competição. “A maioria dos gols, no futebol atual, sai de bolas paradas. É importante para definir partidas complicadas e títulos. Estamos aprimorando este fundamento”, afirma Xavier.