Experiente, Robgol não teme o ‘momento de decisão’ na Ilha

Com passagem pelos três principais times pernambucanos, além de outra penca de clubes tradicionais, e bafejado pela experiência de seus 35 anos de idade, o atacante José Robson do Nascimento, o Robgol, não se assusta com o atual momento do Sport de ‘vencer ou vencer’ as duas ‘pedreiras’ que terá pela frente, na Ilha: Santa, hoje, e Bahia, próxima terça-feira.

O paraibano, de Barra de São Miguel, lembra que viveu um momento semelhante em 2001, quando jogava no Bahia. “Precisávamos ganhar do Vitória a qualquer custo, fizemos 4×1, fomos para a final do Campeonato do Nordeste, contra o Sport e fomos campeões”, recorda. “Gosto de grandes jogos como este”, diz.

Na zona de rebaixamento, com 11 pontos (36,6% de aproveitamento), a vitória devolverá a auto-estima aos rubro-negros, que poderão respirar aliviados. Já a derrota, um desastre – ainda sem proporções. “Será o pontapé inicial de nossa recuperação. Precisamos recuperar os pontos que perdemos e este jogo é chave, pois se vencermos vamos pegar moral para enfrentar o Bahia e, quem sabe, entrar no grupo dos classificáveis”, acredita, confiante.

Robgol vestiu a camisa tricolor na Copa João Havelange (Brasileiro de 2000) e não tem boas recordações do duelo que travou com o Leão. Na oportunidade, o Santa perdeu por 3×0. “Espero que o Sport repita o feito, agora, para minha felicidade.” Esta será a primeira vez que Robgol enfrenta o Tricolor desde a sua saída. “Não guardo mágoas do Santa, mas agora defendo as cores do Sport”, conta.

Daquele time com o qual jogou no Santa, só Carlinhos ainda está no Arruda, após breve temporada em Portugal. Em tempo, nos últimos três jogos realizados entre eles na Segundona do ano passado, vantagem do Leão que venceu duas vezes (3×1 e 4×0) e empatou outra (1×1).

O atacante de 1,82 e 84 kg jogou no Ypiranga de Santa Cruz do Capibaribe, Náutico, ABC, Maranhão, Internacional/RS, Santa Cruz, Bahia, Paysandu, Botafogo/RJ, Oita Trinita/Japão e Santos, de onde se transferiu para o Sport. Marcou dois gols em sete jogos. “Espero que eu tenha mais oportunidades de gols e possa concretizá-las”, relata.