O Sport pode até não conseguir um bom resultado sobre o Fortaleza, depois de amanhã, na Ilha do Retiro, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Mas o primeiro passo para tirar o time do marasmo em que se encontra foi dado numa reunião, segunda-feira, entre elenco e comissão técnica. Ontem, o técnico Heriberto da Cunha revelou que um dos assuntos abordados foi justamente o clima ruim entre os atletas, confirmando, por tabela, que havia realmente um racha no grupo rubro-negro.
“Existia uma trinca entre alguns atletas. Mas tudo foi resolvido. Enfim, a roupa suja foi lavada”, revelou o treinador.
Os jogadores tiveram liberdade de falar o que pensavam uns dos outros, zerando as diferenças. “Posso afirmar que hoje um confia no outro. Render mais a partir daí é um pulo”, crê Heriberto. “Isso era o que dificultava”, diz.
Se os jogadores realmente resolveram se unir em prol de uma melhora do Sport na classificação – hoje, o Leão está na zona de rebaixamento, com 11 pontos –, o treinador conseguiu pôr um fim numa verdadeira rede de intrigas.
Desde o Campeonato Pernambucano, a cada crise do Sport, era levantada a suspeita de que os atletas não se entendiam em campo por causa das diferenças fora dele. O entrevero corria às escondidas, quando, ainda no Estadual, o volante Wendel colocou a ‘boca no trombone’. Em uma entrevista, o jogador, que já não trabalha mais na Ilha, afirmou existir vários grupos no elenco.
De lá para cá, a cada queda do Sport, a celeuma volta à tona, o que para Heriberto atrapalhou o trabalho.
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