E tome bronca no Sport. Nesta quarta-feira (4), a Justiça do Trabalho notificou o clube sobre uma ação movida pelo ex-técnico do clube Jair Ventura cobrando um valor de R$ 2.114.185,30. A informação foi confirmada pelo Vice-Presidente Jurídico do Leão, Rodrigo Guedes.
Entre os mais de R$ 2 milhões, Jair Ventura cobra o pagamento de salários atrasados e o pagamento do 13º referente aos anos de 2020 e 2021, além da multa rescisória prevista em contrato que gira em torno de R$ 800 mil. O jurídico do clube tem 15 dias úteis para contestar a ação do treinador. Segundo algumas informações, o leão vai buscar um acordo amigável entre as partes.
O que chamou atenção e causou revolta na torcida, foi o alto valor da multa rescisória que foi fechada na renovação de contrato entre o Sport e Jair Ventura em março, que fez o salário do treinador passar de R$ 80 mil para R$ 230 mil. 35 dias depois e há uma semana da eleição, após a goleada contra o Ceará, Jair Ventura foi demitido do cargo de técnico do Sport.
Jair Ventura coloca Sport na justiça:
Você viu? Bronca no Sport! Justiça concede rescisão indireta do contrato de Betinho
A Justiça do Trabalho concedeu rescisão do contrato ao volante Betinho, junto ao Sport. Em decisão assinada pela juíza Carolina de Oliveira Pedrosa nesta quarta-feira, o clube tem cinco dias para fornecer o atestado liberatório ao jogador, sob multa de pena diária de R$ 5 mil limitada a 30 dias.
Com isso, a rescisão contratual de Betinho deve ser publicada em breve no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. O volante tinha vínculo até 2024, mas sequer se apresentou ao Sport neste começo de ano.
O jogador também cobra ao clube R$ 3.076.394,30 por débitos trabalhistas referentes a salário, direitos de imagem, depósito de FGTS e férias referentes ao período em que ele esteve na Ilha do Retiro, além de cláusula compensatória, custas processuais, juros e correções monetárias.
O volante chegou ao Sport no começo de 2020, mas só passou a receber oportunidades efetivas a partir do Brasileirão daquele ano, onde terminou como titular. No ano seguinte, teve o contrato renovado por três temporadas, mas pouco jogou: apenas 12 vezes, sendo quatro partidas na Série A e somente uma sob o comando de Gustavo Florentín (diante do América-MG, na Arena de Pernambuco).
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