No clube desde 1999 – antes havia passado pelo Santa Cruz –, Leozinho se dedicou ao futebol de salão até 2001. A mudança para os gramados se deu em abril de 2002, quando foi integrado ao elenco profissional pelo técnico Heriberto da Cunha, atualmente no clube.
“Jogava futsal durante a semana e nos fins de semana jogava no Guarany, da Mustardinha (bairro onde ele mora). Isso me ajudou a adaptar o estilo”, conta.
O técnico Neco – hoje no Ypiranga, de Santa Cruz do Capibaribe –, foi o responsável pela chance de Leozinho atuar no futebol de campo por um grande clube. “Ele me viu jogando o Campeonato Pernambucano Aberto e me trouxe”.
No início deste ano, Leozinho fez um trabalho de fortalecimento muscular com o preparador físico Edvaldo Júnior, o Tacão, e o resultado veio. Despontou no Campeonato Pernambucano, marcando cinco gols, tendo sido o vice-artilheiro do time, atrás de Nildo.
Nas três últimas rodadas do primeiro turno, a sua estréia na equipe principal, fez um gol por jogo. “Foi um começo muito bom.” Depois atuou nos nove jogos do segundo turno.
Na Série B do Brasileiro, porém, perdeu a titularidade, com a chegada de Luís Carlos Ferreira. Jogou só oito vezes e fez apenas um gol. Mesmo assim, o ‘crédito’ obtido no Estadual foi suficiente para ser convocado para a seleção brasileira sub-20, que disputou a 22ª edição da Milk Cup, em julho, na Irlanda do Norte.
“Foi uma experiência muito interessante. Foi muito bom jogar pela seleção e, claro, pretendo voltar a ser convocado”, revela ambicioso o jovem craque, uma das revelações do futebol pernambucano nos últimos anos.
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