Magrão completa 6 anos de Sport Club do Recife

Por: Fernando Sposito | Redação meuSport.com

Siga Fernando Sposito no twitter

Magrão, o maior ídolo rubro-negro da atualidade, completa seis anos de Sport Club do Recife, hoje (20). Ele chegou como um desconhecido, ficou no banco de reservas e enfrentou a desconfiança da torcida. Posteriormente, foi ganhando seu espaço na equipe leonina. Fruto de grande dedicação e respeito aos outros companheiros de posição.

Alessandro Beti Rosa começou sua carreira no Nacional-SP. Em seguida defendeu o Botafogo de Ribeirão Preto, a Portuguesa, o Ceará, o Fortaleza, o Rio Branco e, por último, o Sport. Neste, permanece desde 2005 até os dias atuais, acumulando taças, milagres – costumeiramente executados pelo arqueiro, diga-se – e fãs. Ele tem 34 anos de idade, mede 1,87m e pesa 79kg.

Em 2005, Magrão chegou ao Sport, clube que o contratou visando à disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Manteve-se titular por treze jogos e saiu machucado, dando lugar a Maizena, outro goleiro que encheu os olhos da torcida rubro-negra. A titularidade do atual arqueiro leonino foi recuperada somente na temporada seguinte.

No ano de 2006, Magrão iniciou o Campeonato Pernambucano vestindo a camisa 1. Suas atuações, porém, foram bastante oscilantes, de forma que seu posto foi assumido por Gustavo. Este último teve sua consagração na final do Estadual, entre Sport e Santa Cruz, em que o Leão ganhou a decisão nos pênaltis, em pela Ilha do Retiro, após belas defesas do goleiro. Tal conquista foi o pontapé inicial para a sequencia do Penta que hoje é ostentado pelo rubro-negro da Praça da Bandeira. Voltando ao ídolo Magrão, ele só recuperou a titularidade na disputa da Série B. A partir de então, manteve a posição até o fim da temporada.

Em 2007, iniciou o Estadual como titular. Ainda nesse ano, perdeu a posição para Cléber, ex-Atlético/PR. Este sequenciou más atuações, dando espaço para Magrão retornar à titularidade na 16ª rodada do Brasileirão. A partir daí, a hegemonia Alessandro Beti Rosa teve início. Defesas dificílimas, reconhecimento em âmbito nacional e elogios de grandes goleiros consagrados no futebol brasileiro. Essas são marcas do trabalho competente posto em prática pelo defensor leonino.

No ano de 2008, Magrão continuou titular absoluto. Com grandes atuações dele, o Sport conquistou o inédito – e importante – título da Copa do Brasil. O arqueiro rubro-negro selou de uma vez por todas seu nome na história do Leão. Ao fim da temporada, ele teve algumas propostas para sair do clube, até mesmo de times do exterior, mas se manteve na Ilha do Retiro.

Em 2009, o Sport disputou a Libertadores da América. Nesse campeonato, Magrão novamente mostrou que é um goleiro acima da média. Defesas importantes, comprometimento e amor à camisa. Foi isso que o ele pôs em prática no torneio continental. Terminada a temporada inicialmente vitoriosa, o Leão estava rebaixado para a Série B. Fato incapaz de apagar o brilho de Magrão, entretanto.

No ano de 2010, a campanha rubro-negra do Brasileirão da segunda divisão iniciou conturbada, com poucos pontos somados em muitos jogos disputados. Posteriormente, com a chegada de Geninho, a equipe evoluiu, emplacando significativa sequencia de vitórias. Por mais que tenha faltado equilíbrio à equipe, Magrão sempre manteve o alto nível em suas atuações. Prova disso é que foi eleito o Craque do Campeonato Brasileiro da Série B 2010.

No decorrer de sua carreira, Alessandro Beti Rosa acumulou sete títulos. Um Campeonato Cearense pelo Fortaleza e cinco Pernambucanos e uma Copa do Brasil pelo Sport. Mesmo após tantas glórias, ele afirma estar focado nas semifinais do PE2011. “Analiso positivamente meu percurso no clube, pois houve muitas conquistas. Tivemos dificuldades como o rebaixamento, mas me vejo como um vitorioso. E quero mais. Estamos focados, lutando muito para conseguir esse título”, explanou o capitão rubro-negro.