Nas estórias de super-heróis, geralmente, os “defensores da lei e do bem estar social” só são lembrados em situações caóticas ou de perigo extremo. Maizena não tem pretensão de se igualar a um Super-homem ou a um Batman, mas foi chamado pelo técnico Neco em um momento de quase desespero para a torcida. O goleiro está reassumindo a titularidade depois de 13 rodadas e não vê a hora de ainda tentar tirar o clube do sufoco no ano do Centenário, afinal, já criou laços de afeto com a instituição e é um dos atletas mais queridos e admirados pelos torcedores.
A volta ao gol leonino, na realidade, aconteceu ainda no primeiro tempo do jogo contra o Marília, quando Magrão teve de deixar o campo por conta de um corte na cabeça. Desta vez, entretanto, o goleiro retorna com a preferência do técnico. “Estou acostumado a entrar no time nessas horas. É realmente um osso duro de roer. São três jogos e temos que vencer os três. Temos que pensar por etapas, mas, para mim, o jogo mais difícil será diante do Bahia. É uma equipe que vai nos oferecer muitas dificuldades. Devemos ter consciência disso e não entrar em desespero”, alertou Maizena, que tinha ido para o banco de reservas depois da derrota para o Ituano, pela quinta rodada. Na época, o técnico Zé Teodoro alegou que o atleta não vinha bem tecnicamente.
Foto: JC Imagem
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