O Sport teve um começo de temporada longe de ser bom, porém o clube recifense se movimentou bem durante a paralisação devido a pandemia do Covid-19. O clube foi um dos que mais realizou contratações, e não teve praticamente nenhum gasto.
Rogério Ceni afirma que precisa de mais nomes, mas a diretoria diz que novos reforços estão descartados. Lucas Drubscky, diretor-executivo de futebol do Leão da Ilha, em entrevista ao site ‘Diário de Pernambuco’, afirma pra voltar a contratar so depois que as coisas “clarearem”.
“A prioridade número zero é, de fato, angariar recursos para os atletas e funcionários, para quitar e manter as obrigações com ele. Na medida que a situação clarear, a gente volta a questão dos reforços como prioridade, mas até em respeito aos atletas e funcionários, temos que manter como topo daquilo que estamos nos esforçando, essa preocupação com os vencimentos dos que aqui estão”, salientou o diretor.
Drubscky ainda salientou como a pandemia do Coronavírus mudou todos os planos do Rubro-Negro, comprometendo financeiramente:
“Tínhamos a possibilidade dos quatro ou cinco primeiros meses de 2020 serem mais enxutos financeiramente para o que se gastaria com o elenco e a partir de maio, quando começasse a entrar o dinheiro do campeonato brasileiro, a gente pudesse fazer um investimento mais robusto. Tudo, claro, respeitando uma ótica de pés no chão, de gestão responsável. Mas a pandemia mudou tudo isso”, disse o executivo.
Por fim, o profissional enalteceu o trabalho financeiro do clube, mas, agora com as dificuldades, a situação foi classificada como ‘tsunami’:
“Sabemos que o Sport vem de um passado recente e ainda estamos em muita dificuldade. Com muito trabalho conseguimos fazer um ano passado vitorioso e tínhamos em 2020 como um ano para começar a querer tirar a cabeça debaixo d’água e respirar um pouco. E aí vem essa pandemia que é um tsunami assolando tudo”, finalizou o dirigente.
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