Para 2006, uma base será mantida

Os diretores rubro-negros mostraram que pelo menos no discurso aprenderam a lição. Depois de fracassarem no Campeonato Brasileiro da Série B com uma das equipes mais caras da competição, cerca de R$ 550 mil, o departamento de futebol já decidiu: para a temporada 2006 é preciso reduzir a folha salarial. Fala-se em uma diminuição de até 50% em relação a este ano. “Mesmo barata, podemos fazer uma equipe muito competitiva. A folha salarial vai precisar se adequar a receita do clube. Pelo menos é este o desejo de todos os diretores do Sport para o próximo ano”, explicou o vice-presidente de futebol, Gustavo Dubeux.

Os rumores de que poderia haver uma verdadeira “caça as bruxas” aos jogadores com salários mais altos dentro do elenco rubro-negro foram negados pelo dirigente. Segundo Gustavo Dubeux, o departamento de futebol usará para negociar, seja a rescisão ou a renovação contratual, apenas o critério técnico. “Fizemos uma análise de cada atleta. Não podemos usar seus salários como fator decisivo. O ideal é saber da importância deles em campo”, garantiu.

O desejo da diretoria rubro-negra é mesmo manter entre 12 e 15 atletas do atual elenco para a próxima temporada. Todos são unânimes ao considerar a manutenção de uma base como fator decisivo para o sucesso em 2006. Especula-se que os jogadores a permanecer sejam: Igor (goleiro), Leo Oliveira e Baggio (zagueiros), Marcos Tamandaré (lateral-direito), Possato (lateral-esquerdo), Leanderson e Geraldo (volantes), Diego e Heider (meias) e Zé Paulo e Marco Antônio (atacantes), todos ainda na Ilha. Os jogadores Bibi, emprestado ao América/RN, e Felipe, que voltou ao Prudentópolis/PR, dono de seus direitos federativos, também devem compor o grupo leonino no próximo ano.