O Governo de Pernambuco estuda há algum tempo a possibilidade de retorno do público aos estádios e desde março do ano passado, o Sport não recebe seu torcedor na Ilha do Retiro. Com a impossibilidade de receber o público, a situação do estádio se degradou com o tempo. Hoje, o Leão precisa realizar algumas reformas para adquirir as certidões de segurança.
Porém, para reformar o estádio é necessário um custo que hoje o Sport não possui em caixa. Detalhe é que essas obras para as liberações das certidões de segurança são pequenas obras. E a torcida sabe que a Ilha do Retiro necessita de uma obra muito maior e esse valor acaba sendo ainda mais irreal para a realidade do clube, como explica o vice-presidente do Sport, Yuri Romão, em entrevista para o Esportes DP.
“Há duas necessidades. A primeira é imediata que é fazer que o estádio esteja pronto com suas licenças, seja do bombeiro, seja burocráticas, para que o estádio esteja apto a receber o público. Para deixar o estádio pronto, foi feita uma estimativa de um investimento próximo aos R$ 350 mil. Esse valor seria para reparar banheiros, as entradas dos clubes, as catracas que não estão sendo utilizadas e tudo isso necessita de uma manutenção. Para um estádio desse tamanho é um valor muito pequeno, mas se torna muito para a gente porque não temos esse valor em caixa”, disse Yuri.
“A gente quer fazer um investimento que seja do tamanho do nosso torcedor, mas aí o valor passa para R$ 5 milhões, sendo R$ 3 milhões para troca de cadeiras, que estão em um estado muito degradado, e os outros R$ 2 milhões para reparar os banheiros, os vestiários e isso tá sendo feito. Esse levantamento está sendo bem acompanhado pela vice-presidência de patrimônio que tem dado um show nesse aspecto. Em um mês foi feito o que não tinha sido nos últimos dois anos, encerrou.
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