Papai da Cidade. Os torcedores de Náutico, Santa Cruz, e principalmente os do Sport já devem ter escutado essa frase. Um título que engrandece os rubro-negros e deixam tricolores e alvirrubros chateados. É que o time leonino é conhecido no meio futebolístico dessa forma. A explicação dada por personagens antigos do futebol pernambucano é que o Leão costumava ganhar Clássicos disputados no dia dos pais, principalmente nas décadas de 70 e 80. Se o Sport é conhecido como Papai da Cidade, o Santa Cruz quer ser um filho rebelde e acabar com a hegemonia rubro-negra nesse dia.
Os jogadores leoninos não crêem que esse ditado sirva para aumentar ainda mais a rivalidade entre Sport e Santa Cruz. “Clássico tem rivalidade em qualquer lugar. Vai ser legal jogar no dia dos pais. Espero manter a escrita do Sport e vencer o jogo, se possível marcando gol”, disse o atacante Danilo Santos. Caso deixe sua marca, ele já sabe a quem vai dedicar. “Vou oferecer o gol ao meu pai. Ele me ajudou muito em toda minha vida e quero retribuir marcando um gol em um jogo importante e dedicar a ele”, afirmou. Segundo Danilo, seu Dário, o pai dele, está passando por um momento difícil em Santa Catarina, onde mora. “Um golzinho poderia alegrá-lo mais”, completou.
Do atual elenco leonino, formado por 27 jogadores, 14 são pais. Quatro deles vão debutar hoje no Clássico das Multidões. O zagueiro Edgar, os volantes Élder e Cleisson e o meia Canela vão enfrentar pela primeira vez o Santa Cruz vestindo a camisa do Sport. Para segurar a ansiedade, a melhor receita, segundo os próprios jogadores, é ter tranqüilidade. “Vou dar o máximo para o Sport vencer. Será um jogo difícil, mas eu particularmente gosto de jogar Clássicos. É uma partida diferente, cheia de expectativas. Então, o torcedor pode ter certeza que todo o time do Sport vai entrar como se fosse uma final de campeonato”, disse Edgar.
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