O Sport terá direito a aproximadamente R$ 136 milhões oriundos da adesão à Liga Futebol Forte (LFF). Para a concretização desse vínculo do clube com o grupo financeiro, restam detalhes burocráticos, razão pela qual o presidente do Sport, Yuri Romão, está em São Paulo, juntamente com o vice-presidente Jurídico do clube, Rodrigo Guedes.
A previsão da conclusão das negociações para a assinatura dos documentos finais do negócio entre o Sport e a XP Investimentos é esta sexta-feira (30). O valor é referente às vendas, a partir de 2025, de 20% dos direitos de transmissão da equipe no Campeonato Brasileiro durante 50 anos – ou seja, até 2075.
“Acabei de sair com uma reunião com o jurídico de todos os clubes para debater sobre o documento que serão assinados na sexta-feira. Esta quinta-feira (29), eu vou presencialmente na sede do banco de investimento para revisar os documentos juntamente com o nosso vice-presidente Jurídico, Rodrigo Guedes, e na sexta-feira teremos uma assembleia culminando no final com a assinatura de todos os documentos finais”, detalhou Yuri Romão.
Essa venda dos diretos foi aprovado em março pelo Conselho Deliberativo do Sport, por unanimidade entre os presentes. A efetivação do acordo realizado pela Presidência Executiva para a participação do Clube na LFF do Brasil havia sido assinada no início de fevereiro. Pelo acordo com a Liga Forte Futebol, grupo o qual se vinculou, o Leão vai receber o pagamento do investidor em três momentos:
- R$ 67,9 milhões (50%) na primeira parcela,
- R$ 33,9 milhões (25%), na segunda parcela;
- R$ 33,9 milhões (25%) na terceira.
A expectativa era que o Sport recebesse a primeira parcela ainda neste mês, porém pela demora relativa aos trâmites burocráticos da negociação, o prazo foi estendido. A estimativa é que, após a assinatura do contrato, o clube possa receber essa primeira parcela a partir de 60 dias.
“A partir da assinatura, começa o trâmite legal. Há várias etapas a serem passadas. Uma delas é o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), por exemplo. Então, são coisas que fogem do controle de clubes, de grupos de investimento. Dependemos da burocracia estatal. Prazos são complicados, porque foge da nossa ossada”, ressaltou Romão.
Além do Sport, fazem parte da LFF: ABC, Athletico, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Vila Nova e Tombense.
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