Num jogo equilibrado, o Sport foi eficiente na defesa e no ataque durante praticamente todo jogo como há muito não se via. O resultado foi a quebra do jejum de vitórias fora de casa ao fazer 1×0 em cima do Atlético-PR na Arena da Baixada neste domingo (16). Os três pontos praticamente confirmam a presença do Leão na Série A em 2015, já que o time chegou aos 44 pontos. Diego Souza e Magrão foram os pilares do triunfo pernambucano.
O Sport procurou equilibrar o bloqueio defensivo pelos lados e meio do campo com o sistema 4-1-4-1. A primeira linha de quatro, posicionada atrás do atacante Joelinton ficava bem na linha divisória do gramado. O sistema funcionou bem, mas quando o time pernambucano tentou sair para o jogo, o Furacão contragolpeou com muito perigo aos seis minutos. Marcelo cruzou da direita e Marcos Guilherme furou de primeira. Quando encontrou a bola, Ewerton Páscoa apareceu primeiro para afastar.
Entretanto, no cômputo geral, o time pernambucano conseguiu segurar o adversário, obrigado a ficar trocando bolas no campo defensivo sem encontrar um espaço para entrar na defesa leonina. Por um lado foi bom porque o Sport não passou por apuros. Mas como espetáculo ficou um jogo feio de se ver. Nem na bola longa os dois times tentavam alguma coisa. No Sport, o que mais prejudicou foi a falta de um jogador centralizado que distribuísse melhor o jogo, função que deveria ser dividida entre Danilo e Diego Souza.
O camisa 87 tentou muito o jogo individual e só no último lance da etapa criou a melhor chance de gol da partida até então. Aos 44 ele cruzou para Mike, que sozinho cabeceou para o chão como manda o figurino. Só que a bola foi na direção de Weverton e explodiu no peito do goleiro paranaense
Na volta para o segundo tempo os dois times foram mais objetivos. Com menos passes laterais e mais verticais as defesas tiveram mais trabalho e antes dos dez minutos o primeiro zero já havia saído do marcador. E foi para o lado pernambucano. Joelinton fez o pivô e serviu Mike, que chutou nos pés de Weverton. No rebote, Diego Souza mandou de voleio e fez 1×0 para o Sport.
Aos 23 minutos, o técnico leonino começou a chamar o adversário para o seu campo ao tirar Mike e acionar o volante Augusto. Os visitantes se fecharam de vez dois minutos depois quando Joelinton saiu para entrada de Wendell. Foi tão sintomático que aos 27, Danilo cometeu pênalti ao abrir os braços quando levava um lençol de Marcelo dentro da área. Cleo foi para a cobrança e bateu fraco no lado esquerdo. Magrão caiu bem e defendeu.
O time da casa sentiu o baque e passou a usar o expediente dos times desesperados: alçou a bola na área de qualquer jeito e facilitou a vida da defesa do time laranja.
O garçom
Se o gol ainda não saiu, o garoto Joelinton não deve nada coletivamente. Pela segunda vez ele fez bem o papel de pivô e teve papel fundamental no gol do Sport. Já havia feito o mesmo com o Figueirense ao servir Ibson, que sofreu o pênalti convertido por Diego Souza.
Decidindo (I)
Os detratores dizem que Diego Souza é apenas um jogador midiático. Mas o camisa 87 vem se constituindo num dos pilares desta fase difícil do Sport no Brasileirão. Também marcou contra Botafogo e Figueirense. Na Arena da Baixada, todas as boas jogadas do time tiveram sua participação.
Decidindo (II)
A torcida está acostumada há uma década mas Magrão voltou a ser fundamental num jogo ao defender o pênalti cobrado por Cleo.
O médico e o monstro
Eduardo Baptista fez seu time neutralizar completamente os pontos fortes do Atlético-PR. Mas quase põe tudo a perder quando deixou o time sem atacante de ofício aos 25 do segundo tempo. Os zagueiros do time da casa adiantaram e o Sport ficou limitado a menos de 50 metros de campo. Apenas dois minutos depois da saída do segundo atacante (Joelinton), o Furacão teve o pênalti.
Redação MeuSport
Com informações do Blog do Torcedor
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