O Sport entrou em campo contra o Vila Nova, no último domingo (06), com o objetivo de golear. Ao invés de acumular gols, o Leão da Ilha voltou para Recife com uma chuva de expulsões. O árbitro Paulo Roberto relatou na súmula o motivo dos seis cartões vermelhos aplicados.
A primeira expulsão foi a mais comum Após revisão do VAR, aos 14 minutos da segunda etapa, o volante Fabinho foi expulso por “cometer jogo brusco grave, ao dar uma tesoura com uso de força excessiva contra o seu adversário”.
A partir dos 35 minutos que o cartão vermelho foi mais utilizado. Aos 35 minutos, o volante Ronaldo recebeu o vermelho direto. De acordo com o árbitro, Ronaldo o xingou após cometer uma falta. Logo em seguida, veio a expulsão de Denner.
O meia havia entrado na segunda etapa e recebeu o segundo cartão amarelo por “chutar a bola para fora do estádio, em forma de protesto, demonstrando desrespeito ao jogo, quando a partida se encontrava paralisada”, relata a súmula.
Além dessas três expulsões que aconteceram dentro do campo, outros três jogadores do Sport receberam o vermelho no banco de reservas: Gustavo Coutinho, Vagner Love e Luciano Juba.
Coutinho recebeu o vermelho direto, aos 37 minutos, por ter ofendido o árbitro, que ficou sabendo após indicação do quarto árbitro Osimar Moreira. Aos 43, Love também foi expulso por ofensas à arbitragem.
O último expulso foi Juba. O meia recebeu o segundo cartão amarelo por “se aproximar da linha lateral do campo de jogo, batendo palmas em minha direção de maneira irônica, contestando as decisões da equipe de arbitragem”. Após a expulsão, o árbitro relata que foi ofendido pelo atleta rubro-negro
SPORT 0 X 0 VILA NOVA| MELHORES MOMENTOS | 38ª RODADA BRASILEIRÃO SÉRIE B 2022
Claudinei Oliveira analisa pavio curto dos atletas do Sport, e lamenta resultado em Goiânia
O Sport marcou nenhum gol diante do Vila Nova, ficando no empate em 0 a 0 neste domingo (6), em Goiânia, mas teve seis jogadores expulsos, sendo dois dentro de campo e quatro do banco de reservas. Coube ao treinador Claudinei Oliveira tentar justificar o excesso.
“Ah, nunca justifica, mas acontece muito. Desde o começo, quando teve uma falta no Sander, que era para amarelo. O juiz não deu. Depois deu ao Juba por reclamação. Então os caras tão correndo ali o tempo todo e às vezes isso acaba passando do ponto. Mas não dá para falar que foi por causa desse jogo ou aquele, o campeonato é longe. Um conjunto da obra fez com que a gente não saísse daqui o acesso”, disse o treinador Claudinei Oliveira.
A marca negativa foi a síntese da atuação foi um Sport confuso dentro de campo. Desde o início. Quando tentou se lançar ao ataque no primeiro tempo, parecia ter a cabeça em outro lugar. E tinha. Isso porque a vitória do Bahia sobre o CRB vinha aniquilando qualquer chance de retornar à elite. No fim, o tricolor baiano ficou com o acesso, se unindo a Vasco, Grêmio e Cruzeiro.
“Claro que a gente lamenta muito o resultado. Mas tivemos um bom aproveitamento na tabela, poucos pontos atrás do que subiram. Então a gente julga o trabalho como positivo porque a gente conseguiu fazer com que a equipe crescesse, sem falar dos outros treinadores, claro. Mas o time ganhou uma identidade”, pontuou Claudinei.
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