O Sport volta a se precaver contra as fortes chuvas que atingem a região metropolitana do Recife ao longo da semana. Com a Ilha do Retiro novamente alagada, o clube estuda levar o duelo contra a Ponte Preta, marcado para terça-feira, para a Arena Pernambuco. A mais de 72 horas da partida, a diretoria não quer se precipitar na mudança, mas pretende monitorar as previsões meteorológicas e tomar uma decisão até este domingo.
Além dos alagamentos provocados pela quantidade de água, há uma preocupação com a parte elétrica. Mais de 100 milímetros de chuva foram registrados em poucas horas neste sábado em diversos pontos do Grande Recife. O temporal, previsto pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), causou deslizamentos de barreiras, alagamentos e inúmeros transtornos na região.
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Sport monitora ações na CNRD para evitar proibição na hora de inscrever novos jogadores em julho
O Sport segue cheio de broncas para resolver. A condenação do processo movido pelo volante Rithely, com uma sentença próxima dos R$ 17 milhões, não é o único problema do departamento jurídico do clube. O leão vem monitorando pelo menos oito ações que estão tramitando na Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF e que podem render novas punições ao clube, como a impossibilidade de inscrição de novos jogadores a partir da abertura da nova janela de contratações, no dia 18 de julho.
O vice-presidente jurídico do Sport, Rodrigo Guedes, não soube precisar com exatidão os valores somados de todas essas causas. Porém, citou as duas mais altas. Uma referente à compra de parte dos direitos econômicos do lateral-esquerdo Renê (hoje no Internacional), junto ao Coimbra, de Minas Gerais, e a outra com relação ao empréstimo do volante Fellipe Bastos, junto ao Corinthians, em 2018. Cada ação ultrapassa os R$ 3 milhões.
“A atual gestão já fez acordos com sete processos junto à CNRD e já pagamos R$ 2,650 milhões só com essas causas, desde que assumimos. Tudo o que a gente comprometemos a pagar estamos fazendo rigorosamente em dia. Agora temos oito outras ações que ainda geraram punições, mas que estão no nosso foco”, iniciou Rodrigo Guedes.
“Não temos como calcular o valor total dessas oito ações porque isso muda muito de acordo com as correções. Mas uma que é altíssima é do Coimbra, acima dos R$ 3 milhões, que ainda é do tempo de Renê, que eles tinham um pedaço dos direitos federativos e que não se pagou na época e que estourou agora”, afirmou Rodrigo Guedes.
“Uma outra bem alta é do Corinthians referente ao empréstimo de Felipe Bastos (hoje no Goiás). O Sport tinha obrigação de pagar metade do salário do atleta (R$ 200 mil) ao Corinthians. Mas de 12 meses, só pagou seis. O valor originário era de R$ 1,2 milhão. Mas hoje ultrapassa os R$ 3 milhões”, concluiu o VP.
Vale ressaltar que a sentença ganha por Rithely não corre o risco de parar na CNRD. Isso porque foi julgada em outro tribunal. Outras ações que correm na Câmara Nacional de Resolução de Disputas são as do zagueiro Ernando, a do volante Anselmo, e a do atacante André. Todos referentes ao período em que atuaram no Leão, entre 2017 e 2018.
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