A partida entre Sport e Vasco foi marcada por uma grande confusão após o gol de empate do time carioca. Após mais de uma hora de indefinição, o árbitro Raphael Claus decidiu por terminar o jogo. Ainda dentro do gramado, o treinador Claudinei Oliveira mostrou sua revolta com a decisão do juiz, após a Polícia Militar garantir segurança para o retorno da partida.
“A PM deu total segurança para ter o jogo e o árbitro, na opinião dele, não se sente seguro, vocês veem ja qual é o público que tem aqui, tem nem metade do que tinha. A gente tem quatro minutos para jogar e pode fazer um gol e empatar com o Vasco (em número de pontos). Em quatro minutos a gente pode pode tomar um gol e pode fazer um gol. Ninguém está falando que a gente vai ganhar porque vai jogar quatro minutos”, disse Claudinei Oliveira.
O treinador do Leão também citou a comemoração dos jogadores do Vasco após o gol como justificativa para a confusão promovida pelos torcedores, além de questionar a penalidade marcada.
“Um pênalti esquisito. O atleta vai lá e provoca na torcida. O outro joga uma cadeira na torcida. Então o crime compensa. Estamos favorecendo o infrator. Ninguém está achando certo o que a torcida fez. Agora quem deu causa a tudo isso foi o atleta do Vasco, que está sendo beneficiado por jogar quatro minutos a menos e vão levar o empate”, afirmou.
PRONUNCIAMENTO OFICIAL DO SPORT SOBRE O OCORRIDO NA ILHA DO RETIRO
O que aconteceu na partida:
Tamanha expectativa que cercava a partida fez o jogo ser tenso no começo. Com a vantagem do empate a seu favor, o Vasco permitiu o Sport ter maior controle da bola, porém sem dar espaços. Sobrava para o Leão arriscar de fora da área, como aos oito minutos com Sander, ou na jogada aérea, como Sabino tentou duas vezes, aos 16’ e 26’ minutos. Sem sucesso.
Vendo o Sport diminuir o ritmo, o Vasco se assanhou. Mas também não levou muito perigo para a meta de Saulo. Na melhor jogada saiu após lance individual de Figueiredo, conseguiu um escanteio que Boza errou o tempo e perdeu a chance de abrir o placar. Juba ainda tentou surpreender o goleiro Thiago num cruzamento fechado, que foi para escanteio. Placar zerado, que fez jus por conta do nervosismo das duas equipes.
Restava o segundo tempo. E Jorginho mexeu primeiro nas suas peças. Acionando Raniel e Alex Texeira de uma só vez. O jogo, enfim, ficou aberto para as equipes. Aos 10 minutos Vagner Love teve a primeira grande chance da etapa, sendo travado na hora do chute dentro da área. O lance reanimou a torcida do Sport. Mas a resposta veio logo no minuto seguinte. Na saída ruim de Saulo, Anderson Conceição acertou o travessão.
Mas não demorou para que as escolhas de Claudinei se mostrassem mais acertadas que as do vascaíno. Desfigurado em campo com as trocas desencontradas de Jorginho, o Vasco virou presa fácil para o Sport. No abafa, na pressão, Fabinho arriscou um chute de fora da área aos 20’, que Love interceptou e bateu colocado. Thiago salvou com um milagre, mas Labandeira, de novo decisivo, não perdeu o rebote. O Leão seguiu pressionando, mas desperdiçou chances. Labandeira, num contra-ataque 4×3. Wanderson parou no goleiro aos 36’. Foi quando veio o castigo.
O relógio marcava 42 minutos, quando Saulo defendeu chute de Pec, porém com rebote para frente. Alex Teixeira lutou pelo lance e foi derrubado pelo goleiro. O VAR recomendou a revisão, e Raphael Claus, que vai representar o Brasil na Copa do Mundo, mudou de decisão e marcou o pênalti. Raniel cobrou com perfeição no canto aos 49’. E ao pular a placa para comemorar o gol em frente à torcida do Sport, deu início à confusão generalizada.
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